"Sou de Luanda, sou de Luanda, toca o tambor que Naná chegou", diz verso do Maracatu Nação Porto Rico, no adeus ao percussionista Naná Vasconcelos, em velório realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na Boa Vista.
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O músico tratava de um câncer no pulmão desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. Patrícia explicou que eles chegaram a marcar uma viagem para Nova York, para tentar um tratamento, mas não deu tempo. "Recorremos a todos os canais que poderíamos. Os médicos daqui foram muito competentes. Ele tinha muita força, achava que podia vencer a doença", contou.
A filha mais nova de Naná, Luz Morena, de 16 anos, relembra os ensinamentos do pai e conta que pretende sair do Brasil para estudar design de moda. "Ele nunca foi negativo. Antes disso tudo acontecer, disse que eu nunca desistisse dos meus sonhos. A pessoa que ele foi, nos conforta".
Naná Vasconcelos faleceu na manhã desta quarta-feira (9), aos 71 anos. Ele estava internado desde a semana passada, quando teria passado mal após show em Salvador (BA).
SEPULTAMENTO
O corpo de Naná Vasconcelos será velado durante toda a tarde desta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na Boa Vista. Na quinta-feira, às 9h, haverá uma missa de corpo presente no local. Em seguida, às 9h30, está marcada a saída do cortejo que será acompanhado pelo Corpo de Bombeiros e por nações de maracatus. O sepultamento está previsto para as 10h, na quinta-feira (10), no Cemitério de Santo Amaro.