No post, Caetano resgatou uma foto dele e Naná na abertura do carnaval de Recife em 2009 e citou uma série de trabalhos do músico ao redor do mundo como se, didaticamente, explicasse o porque do título.
“Naná Vasconcelos na Bahia, tocando com Gil e aprendendo tudo sobre berimbau, instrumento a respeito do qual ele deu exuberantes aulas práticas (criando peças improvisadas que eram sempre obras-primas) em suas apresentações ao redor do mundo. Naná Vasconcelos em Paris, ensinando tudo. Naná Vasconcelos em Nova York, tocando comigo no disco Estrangeiro, chamado pelo americano pernambucano Arto Lindsay. Naná Vasconcelos no Recife, orientando o carnaval, na Noite dos Tambores Silenciosos ou no Marco Zero”.
Caetano ainda refletiu sobre a potência da negritude de Naná sobre o couro de um instrumento de percussão. “(...) a essência africana predomina e a estatística diz que a maioria dos bons percussionistas daqui é de pretos”.
O cantor ainda disse que ver Naná partir é coisa grande.
Confira o post na íntegra:
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