Em seu perfil no Facebook, Faraco contou a história de um show de música eletrônica no Rio de Janeiro que contou com a participação de Naná. “DJs, luzes, raios laser e o Naná como convidado especial. No meio da apresentação, aconteceu o que ninguém esperava, faltou luz. Tudo parou, menos o Naná com seu berimbau”, escreveu Faraco.
Segundo o músico, Naná não precisava de energia elétrica, era a essência da música brasileira. “A impressão que fica para sempre, o perfume dos discos”, completou. Faraco lembrou das performances do pernambucano em Meu veneno (Milton Nascimento/Ferreira Gullar) e em Are you going with me? (Pat Metheny/Lyle Mays).
Naná Vasconcelos morreu às 7h39 da manhã desta quarta, 9, após mais de uma semana internado. O músico tratava um câncer de pulmão desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. Na época, Naná enfrentou a situação com bom humor, e gravou vídeo com poesia. O sepultamento foi confirmado para o cemitério de Santo Amaro, às 10h desta quinta-feira, 10.
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