O livro vem a público agora porque Santos está celebrando dez anos longe do álcool e das drogas. Prefaciado por Roberto Frejat, reúne 85 depoimentos de amigos e companheiros do músico, que começou sua carreira nos anos 1980.
Muito antes de chegar ao Barão, ele cantou e tocou em grupos pouco conhecidos, como Disritmia, Prisma e Front. Também foi músico acompanhante de João Penca e seus Miquinhos Amestrados, Leo Jaime, Lobão, Blitz e Kid Abelha.
A narrativa tem início no final de julho de 2005, quando o Barão faria dois shows na Serra Fluminense. Cansados das loucuras do baixista, os integrantes da banda se reuniram para decidir o seu futuro. Ou Santos começava um tratamento, ou estava fora do grupo. Entrou para uma clínica de dependentes químicos, que frequentava diariamente (nunca foi interno).
“Queria passar a informação do que acontece com uma pessoa quando ela entra numa rotina de álcool e drogas. É muito fácil entrar, e difícil sair. Isto quando a pessoa não morre antes. A verdade é que você também fica viciado na rotina de festas, que pode ser tanto na casa dos outros quanto dentro de sua cabeça”, comentou ele ao Estado de Minas.