

O cantor paulistano foi a grande atração da festa de um ano d’A Autêntica, casa de Belo Horizonte que celebra a música independente com maestria. A noite contou ainda com shows das bandas mineiras Mordomo e Valsa Binária.
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Quando disse em entrevista ao Estado de Minas que saía beijando todo mundo, o leitor mais ingênuo pode ter pensado que era apenas força de expressão. Nada! Do palco, Pethit escolheu um fã, apontou e o chamou. Envergonhado, ele não foi. O cantor então desceu e lascou-lhe um beijo.

O cantor ainda fez um agrado pra os fãs com Nightwalker, de Berlim, Texas (2010) e Moon, do álbum Estrela cadente (2012), canções que se tornaram marcas registradas do paulistano.
Pethit também relembrou Devil in me, música da cantora e compositora neozelandesa Gin Wigmore, gravada por ele no disco de 2012. Uma homenagem a David Bowie não podia faltar: o cantor foi de Rebel rebel para uma plateia extasiada.
Em Voodoo, Pethit gritou, brincou com agudos e usou um megafone. A canção foi seguida por Honey bi: “Se você quer meu mel/ Se esqueça de ir pro céu”, cantou.
“Sempre me entrego mais do que o normal em BH. Já estou acabado”, disse o cantor ao final da apresentação. Insano... Intenso! Não há outra palavra que expresse tão bem o que é Pethit no palco. A música tem atitude, te convoca para o exército de salvação “dos prazeres”; do enjoy! Não há escapatória. Dance, cante! Feche os olhos. Sentiu?