Feche os olhos. Sente esses acordes? É Thiago Pethit no palco. Se entregue! Não há como desafiar a ordem natural das coisas. Pethit e rock é sinal de se jogar na pista, esquecer do dia útil seguinte e prometer amar todos os que aparecerem pela frente.
O cantor paulistano foi a grande atração da festa de um ano d’A Autêntica, casa de Belo Horizonte que celebra a música independente com maestria. A noite contou ainda com shows das bandas mineiras Mordomo e Valsa Binária.
A voz sexy de Joe Dallesandro, muso de Andy Warhol, abriu o show tal qual o CD Rock’n roll sugar darling (2014), que também dá nome ao single. O hit Romeo veio em seguida, antes de uma apresentação visceral de 1992. “C'mon c'mon como quiser/ C'mon c'mon como você é”, repetia a plateia como um mantra rock’n roll. Pethit interagiu com o público e fez sua dancinha glam rock.
Quando disse em entrevista ao Estado de Minas que saía beijando todo mundo, o leitor mais ingênuo pode ter pensado que era apenas força de expressão. Nada! Do palco, Pethit escolheu um fã, apontou e o chamou. Envergonhado, ele não foi. O cantor então desceu e lascou-lhe um beijo.
Ponto alto do show, se é possível distingui-lo entre toda a alta frequência da apresentação, foi Quero ser seu cão. Pethit desceu até o público, que batia palmas, pulava e repetia: “Eu posso ser seu/Eu vou ser seu boy/Ou se quiser, então/Latindo no seu portão/Eu quero ser seu cão”.
O cantor ainda fez um agrado pra os fãs com Nightwalker, de Berlim, Texas (2010) e Moon, do álbum Estrela cadente (2012), canções que se tornaram marcas registradas do paulistano.
Pethit também relembrou Devil in me, música da cantora e compositora neozelandesa Gin Wigmore, gravada por ele no disco de 2012. Uma homenagem a David Bowie não podia faltar: o cantor foi de Rebel rebel para uma plateia extasiada.
Em Voodoo, Pethit gritou, brincou com agudos e usou um megafone. A canção foi seguida por Honey bi: “Se você quer meu mel/ Se esqueça de ir pro céu”, cantou.
“Sempre me entrego mais do que o normal em BH. Já estou acabado”, disse o cantor ao final da apresentação. Insano... Intenso! Não há outra palavra que expresse tão bem o que é Pethit no palco. A música tem atitude, te convoca para o exército de salvação “dos prazeres”; do enjoy! Não há escapatória. Dance, cante! Feche os olhos. Sentiu?
O cantor paulistano foi a grande atração da festa de um ano d’A Autêntica, casa de Belo Horizonte que celebra a música independente com maestria. A noite contou ainda com shows das bandas mineiras Mordomo e Valsa Binária.
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Quando disse em entrevista ao Estado de Minas que saía beijando todo mundo, o leitor mais ingênuo pode ter pensado que era apenas força de expressão. Nada! Do palco, Pethit escolheu um fã, apontou e o chamou. Envergonhado, ele não foi. O cantor então desceu e lascou-lhe um beijo.
Ponto alto do show, se é possível distingui-lo entre toda a alta frequência da apresentação, foi Quero ser seu cão. Pethit desceu até o público, que batia palmas, pulava e repetia: “Eu posso ser seu/Eu vou ser seu boy/Ou se quiser, então/Latindo no seu portão/Eu quero ser seu cão”.
O cantor ainda fez um agrado pra os fãs com Nightwalker, de Berlim, Texas (2010) e Moon, do álbum Estrela cadente (2012), canções que se tornaram marcas registradas do paulistano.
Pethit também relembrou Devil in me, música da cantora e compositora neozelandesa Gin Wigmore, gravada por ele no disco de 2012. Uma homenagem a David Bowie não podia faltar: o cantor foi de Rebel rebel para uma plateia extasiada.
Em Voodoo, Pethit gritou, brincou com agudos e usou um megafone. A canção foi seguida por Honey bi: “Se você quer meu mel/ Se esqueça de ir pro céu”, cantou.
“Sempre me entrego mais do que o normal em BH. Já estou acabado”, disse o cantor ao final da apresentação. Insano... Intenso! Não há outra palavra que expresse tão bem o que é Pethit no palco. A música tem atitude, te convoca para o exército de salvação “dos prazeres”; do enjoy! Não há escapatória. Dance, cante! Feche os olhos. Sentiu?