“Lembro-me de que em uma das três noites do Pacaembu caiu um toró danado.
Guto Goffi, baterista do Barão Vermelho, que abriu os shows de São Paulo (27, 28 e 30 de janeiro, Pacaembu) e Rio de Janeiro (2 e 4 de fevereiro, Maracanã)
"A passagem de som no Rio foi bem corrida, a banda não tinha muito tempo. Mas na hora do show foi uma superemoção, estávamos abrindo para a banda que todos adorávamos. A Cássia costumava pegar água mineral e, da boca, jogar para cima.
Lan Lan, percussionista de Cássia Eller, que abriu os shows do Rio de Janeiro (11 de abril, Sambódromo) e São Paulo (13 de abril, Parque do Ibirapuera)
“O que me lembro daquela noite mágica é a enorme massa humana a formar um oceano transcendental sobre a areia, e a infinidade de barcos e navios iluminados ancorados na baía para saudar aquele acontecimento único. Ao me lembrar daquela noite vem à mente um estranho e enorme silêncio. O mesmo silêncio que se repetirá em meio aos elevadíssimos decibéis quando novamente abriremos os shows dos Stones. Sei que esse silêncio só existe na minha cabeça, mas qualquer um pode compreendê-lo: é o silêncio que se impõe quando nos defrontamos com o sagrado.”
Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, que abriram o show de 18 de fevereiro, na Praia de Copacabana, e abrem nos próximos dias 24 e 27, no Morumbi, em São Paulo
"Os Beatles podem ser a melhor de todas as bandas, têm discos mais expressivos. Mas os Stones são a maior de todos os tempos. Quando garoto, meu sonho era assistir a um show dos Stones, porque eles ainda existiam. Pude ver em 1995 (assistiu a seis shows desde então). Minha coleção de Stones está entre as cinco maiores do Brasil, é uma doença, então venho tendo dias bem estranhos. Acordo e parece que continuo sonhando. No dia do show não vou forçar a barra, mas queria ao menos apertar a mão, poder olhar no olho e dizer que foi por causa deles que a gente escolheu passar a vida em cima de um palco."
Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande, banda que abre o show de 2 de março, no Beira-Rio, em Porto Alegre
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