Que tal passar a noite de Natal em um teatro, assistindo a um show do Queen? Nada mal para um fã da banda de Freddie Mercury. E foi assim que cerca de 5 mil pessoas comemoraram a chegada de Papai Noel em 1975. A apresentação em Londres, em 24 de dezembro daquele ano, foi transmitida ao vivo pela BBC, por rádio e televisão, para toda a Inglaterra.
Não foram economizados esforços, principalmente financeiros, para que o show fosse o melhor do melhor. É é isso que se pode comprovar no CD (e também no DVD, no Brasil) Queen - A night at the odeon, lançado agora, 40 anos depois. Lá fora, ainda foram disponibilizadas edições em vinil duplo e Blu-Ray.
Para quem gosta, esse foi um senhor presente de Natal. O local, com uma ótima acústica, favorece. Lá, entre inúmeras outras bandas que se apresentaram, foi gravada parte de um dos discos clássicos do Iron Maiden ao vivo, Live after death (1985). O local, o Hammersmith Odeon, que depois se tornou Hammersmith Apollo, foi inaugurado em 1932, em estilo art déco, e hoje se chama Eventim Apollo.
A banda estava, então, em seu auge, na ponta dos cascos. Um Brian May, como sempre sóbrio, fez questão de ressaltar a importância daquela apresentação. “Foi um show muito especial, porque foi a primeira vez que tivemos uma apresentação inteira transmitida ao vivo pela televisão, como foi o Christimas show”, frisou. “A qualidade, depois de um grande trabalho de resgate e a transferência para o domínio digital, é incrível”, comemorou o músico.
O Queen já havia tocado quatro vezes, no novembro anterior, no mesmo local, como uma espécie de ensaio. Na cozinha, a dupla Roger Taylor (bateria) e John Deacon (baixo).
E no setlist, músicas dos quatro primeiros álbuns da banda (Queen, de 1973, Queen 2, de 1974, Sheer heart attack, de 1974, e A night at the opera, de 1975), que seriam pouco tocadas nos anos seguintes, como Ogre battle e a bem trabalhada White queen, ambas do Queen 2. Ainda estão lá The march of the black queen e Son and daughter.
O trabalho também é recheado de canções que viriam a se tornar clássicos nos anos seguintes, como Bohemian rhapsody, Killer queen, Now I’m here e Keep yourself alive. Bohemian..., aliás, com um final não muito usado em outras apresentações, misturado com Killer queen, emendando com The march of the black queen e voltando para o final tradicional da canção, foi eleita a canção mais bonita do século passado pelos ingleses.
Freddie Mercury sempre atacou o piano nas apresentações da banda e, nesse show, abusa do instrumento. Na reta final, ainda aparece um medley de canções que fazem um tributo às origens do velho rock’n’roll.
O conjunto de pérolas acabaria por se tornar uma espécie de marca registrada dos quatro, com Jailhouse rock (Elvis Presley), Stupid cupid (Connie Francis) e Be bop a lula (Gene Vincent). Este medley, aliás, marca o final da gravação em vídeo, já que as câmeras foram desligadas, e Seven seas of rhye e See what a fool I’ve been só foram registradas em áudio e estão somente no CD.
Não foram economizados esforços, principalmente financeiros, para que o show fosse o melhor do melhor. É é isso que se pode comprovar no CD (e também no DVD, no Brasil) Queen - A night at the odeon, lançado agora, 40 anos depois. Lá fora, ainda foram disponibilizadas edições em vinil duplo e Blu-Ray.
Para quem gosta, esse foi um senhor presente de Natal. O local, com uma ótima acústica, favorece. Lá, entre inúmeras outras bandas que se apresentaram, foi gravada parte de um dos discos clássicos do Iron Maiden ao vivo, Live after death (1985). O local, o Hammersmith Odeon, que depois se tornou Hammersmith Apollo, foi inaugurado em 1932, em estilo art déco, e hoje se chama Eventim Apollo.
A banda estava, então, em seu auge, na ponta dos cascos. Um Brian May, como sempre sóbrio, fez questão de ressaltar a importância daquela apresentação. “Foi um show muito especial, porque foi a primeira vez que tivemos uma apresentação inteira transmitida ao vivo pela televisão, como foi o Christimas show”, frisou. “A qualidade, depois de um grande trabalho de resgate e a transferência para o domínio digital, é incrível”, comemorou o músico.
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E no setlist, músicas dos quatro primeiros álbuns da banda (Queen, de 1973, Queen 2, de 1974, Sheer heart attack, de 1974, e A night at the opera, de 1975), que seriam pouco tocadas nos anos seguintes, como Ogre battle e a bem trabalhada White queen, ambas do Queen 2. Ainda estão lá The march of the black queen e Son and daughter.
O trabalho também é recheado de canções que viriam a se tornar clássicos nos anos seguintes, como Bohemian rhapsody, Killer queen, Now I’m here e Keep yourself alive. Bohemian..., aliás, com um final não muito usado em outras apresentações, misturado com Killer queen, emendando com The march of the black queen e voltando para o final tradicional da canção, foi eleita a canção mais bonita do século passado pelos ingleses.
Freddie Mercury sempre atacou o piano nas apresentações da banda e, nesse show, abusa do instrumento. Na reta final, ainda aparece um medley de canções que fazem um tributo às origens do velho rock’n’roll.
O conjunto de pérolas acabaria por se tornar uma espécie de marca registrada dos quatro, com Jailhouse rock (Elvis Presley), Stupid cupid (Connie Francis) e Be bop a lula (Gene Vincent). Este medley, aliás, marca o final da gravação em vídeo, já que as câmeras foram desligadas, e Seven seas of rhye e See what a fool I’ve been só foram registradas em áudio e estão somente no CD.