Com meio século de carreira, o currículo da carioca Beth Carvalho é extenso e glorioso. São 34 discos – sendo 17 de ouro e nove de platina –, cinco DVDs, seis prêmios Sharp, homenagem especial no Grammy e dezenas de menções e louros que atestam um reconhecimento no Brasil e no exterior. Ao olhar para trás, a cantora tem dificuldade de definir o lhe dá mais orgulho. “Talvez o que me deixa mais feliz seja ter conseguido fazer sucesso durante todo esse tempo. Tantos discos, prêmios, shows, fui enredo de cinco escolas de samba, sendo que duas foram campeãs. É muita coisa”, destaca.
Considerada uma das maiores intérpretes de samba do país, Beth vai celebrar suas cindo décadas de trajetória artística com show neste sábado, 11, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte. No repertório, a artista apresenta canções emblemáticas como Andança, Coisinha do pai, As rosas não falam, Vou festejar, O show tem que continuar, Lucidez, Camarão que dorme a onda leva, entre outras. No espetáculo, Beth vai trazer duas convidadas especiais e representantes da nova geração de sambistas femininas: a sobrinha Lu Carvalho e a cantora carioca radicada em Minas Aline Calixto.
Desde criança, a cantora já se sentia inclinada a enveredar pelas artes, soltando a voz, tocando ou dançando balé. E a família sempre a incentivou. “Pensei em estudar pedagogia, mas acabei desistindo. Meu caminho era outro e não me arrependi”, assegura.
Uma das homenagens pelos 50 anos de estrada é o espetáculo Andança — Beth Carvalho, o musical, com direção de Ernesto Piccolo. Na peça, em cartaz no Rio de Janeiro, três atrizes vivem a cantora: Jamilly Mariano faz Beth quando criança, enquanto Stephanie Serrat e Eduarda Fadini a interpretam em sua fase adulta. Além da relação com a música, seu engajamento político e o ano em que passou internada em um hospital são momentos marcantes da vida da sambista e estão representados. “É um espetáculo emocionante e está fazendo muito sucesso. Fiquei muito feliz com tudo e até dei palpites na produção”, revela.
SETENTONA Aliás, Beth Carvalho lembra que os momentos em que ficou internada por problemas na coluna foram bem complicados. Ela sentia muita falta de casa e dos shows, mas conta, feliz, que deu a volta por cima. Prestes a completar 70 anos, em maio de 2016, a sambista diz não ligar de ficar mais velha, mas lamenta certas restrições físicas, porque “começa a sentir o corpo diferente”. “Não devo fazer nada para celebrar, no entanto, vou continuar comemorando os 50 anos de carreira por um tempo”, destaca.
Feliz com a volta do Botafogo, seu time do coração, à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, a madrinha do samba tem uma relação de carinho com outra equipe alvinegra, o Atlético, e espera que não só a torcida atleticana compareça ao show no Chevrolet, mas as dos outros clubes também. “Vamos todos festejar”, frisa.
50 ANOS DE CARREIRA
Show de Beth Carvalho. Sábado, às 22h. Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, (31) 3209-8989. Arquibancada/inteira: R$ 70, R$ 80 e R$ 90, dependendo do lote. Mesas/quatro lugares: R$ 360 e R$ 400. Informações: www.ticketsforfun.com.br.
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Considerada uma das maiores intérpretes de samba do país, Beth vai celebrar suas cindo décadas de trajetória artística com show neste sábado, 11, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte. No repertório, a artista apresenta canções emblemáticas como Andança, Coisinha do pai, As rosas não falam, Vou festejar, O show tem que continuar, Lucidez, Camarão que dorme a onda leva, entre outras. No espetáculo, Beth vai trazer duas convidadas especiais e representantes da nova geração de sambistas femininas: a sobrinha Lu Carvalho e a cantora carioca radicada em Minas Aline Calixto.
Desde criança, a cantora já se sentia inclinada a enveredar pelas artes, soltando a voz, tocando ou dançando balé.
Uma das homenagens pelos 50 anos de estrada é o espetáculo Andança — Beth Carvalho, o musical, com direção de Ernesto Piccolo. Na peça, em cartaz no Rio de Janeiro, três atrizes vivem a cantora: Jamilly Mariano faz Beth quando criança, enquanto Stephanie Serrat e Eduarda Fadini a interpretam em sua fase adulta. Além da relação com a música, seu engajamento político e o ano em que passou internada em um hospital são momentos marcantes da vida da sambista e estão representados. “É um espetáculo emocionante e está fazendo muito sucesso. Fiquei muito feliz com tudo e até dei palpites na produção”, revela.
SETENTONA Aliás, Beth Carvalho lembra que os momentos em que ficou internada por problemas na coluna foram bem complicados. Ela sentia muita falta de casa e dos shows, mas conta, feliz, que deu a volta por cima. Prestes a completar 70 anos, em maio de 2016, a sambista diz não ligar de ficar mais velha, mas lamenta certas restrições físicas, porque “começa a sentir o corpo diferente”. “Não devo fazer nada para celebrar, no entanto, vou continuar comemorando os 50 anos de carreira por um tempo”, destaca.
Feliz com a volta do Botafogo, seu time do coração, à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, a madrinha do samba tem uma relação de carinho com outra equipe alvinegra, o Atlético, e espera que não só a torcida atleticana compareça ao show no Chevrolet, mas as dos outros clubes também. “Vamos todos festejar”, frisa.
50 ANOS DE CARREIRA
Show de Beth Carvalho. Sábado, às 22h. Chevrolet Hall, Av.