- Foto: wonder.land/DivulgaçãoImagens digitais, pixels e redes sociais: para o 150º aniversário da publicação de Alice no País das Maravilhas, o roqueiro britânico Damon Albarn se apropria deste ícone surrealista em uma comédia musical com os pés no mundo digital. Baseado livremente na obra-prima de Lewis Carroll, o espetáculo de quase duas horas, intitulado wonder.land, está em cartaz desde o início desta semana no National Theatre de Londres e viajará ao Théâtre du Châtelet, em Paris, em junho de 2016.
- Foto: wonder.land/DivulgaçãoEste musical com ares de ópera-rock começa na casa de Aly (Lois Chimimba), uma adolescente complexada, em crise com seus pais e alvo de bullying nas redes sociais. Para escapar, a garota se conecta com seu celular a wonder.land, um mundo virtual que recria o País das Maravilhas, criado em 1865 pelo reverendo inglês Charles Lutwidge Dodgson, o verdadeiro nome de Lewis Carroll. Neste mundo de pixels que promete "realizar seus sonhos", Aly cria 'Alice', seu avatar, dando-lhe qualidades que ela acredita que não tem: beleza, inteligência, capacidade de ser amada.
- Foto: wonder.land/DivulgaçãoA direção é de Rufus Norris e a música de Damon Albarn, líder das bandas Blur e Gorillaz. "A ideia de transferência (da história para um mundo virtual) é uma reação ao relacionamento de minha filha com as redes sociais e outras coisas que procura na internet e que eu ainda não entendo", afirmou Albarn. O musical foi muito bem recebido pelos críticos britânicos. "wonder.land é o melhor e mais estranho musical familiar britânico em muito tempo, e será irresistível para aqueles que tentam despertar o adolescente que dorme em si", escreveu o crítico do jornal Sunday Times. - Foto: wonder.land/Divulgação - Foto: wonder.land/Divulgação
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