“O disco é um resumo de todas as minhas influências. Folk, rock, eletrônica, música brasileira especialmente. Misturo tudo. Estou ampliando minha música e a cabeça”, conta Heliodoro, observando que o novo CD dá continuidade a Mapa (2014), que tinha a mesma mirada. “É mais disco pessoal, que fala de emoções, da vida”, conta. Prazer, trazido pelo gênero canção, aponta, é ser produção musical que todos entendem sem muita dificuldade. Com relação aos autores que admira, avisa que são muitos e se recorda de Affonsinho (seu pai), Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Luiz Gabriel e Kristoff Silva. O motivo: “Gosto de quem faz música pessoal, que escreve baseado no que sente”, observa. “Como John Lennon”, acrescenta.
Frederico Heliodoro
Lançamento do disco Acordar. Sexta-feira, às 19h. Benfeitoria, Rua Sapucaí, 153, Bairro Floresta. R$ 15.
Frederico Heliodoro é um baixista mineiro cuja perícia no instrumento é de tirar o chapéu. Depois de dedicação ao instrumental, em 2015, com o disco Acordar, deu vazão a um projeto de gravar canções. E fez quase tudo: músicas, letras, canta, toca (inclusive guitarra), além de ter dado palpite nos arranjos feitos com a banda. A versão física do trabalho chega ao público hoje, com show às 19h, no Benfeitoria. Canções que para ele traduzem o momento podem ser A força da palavra, Sonho, Vai, além da canção que dá nome ao CD.