

"O que veio depois daquela noite mudou radicalmente a história da banda. O álbum tornou-se um dos projetos do gênero mais vendidos da MTV (quase 2milhões de cópias), graças à maciça execução de Tudo que vai e Natasha (as duas inéditas do disco), Primeiros erros (Kiko Zambianchi), Cai a noite, Independência e Fogo, todas regravações. O Capital soube, como ninguém, surfar a boa onda.
Em 15 anos, lançou cinco álbuns e um EP de inéditas, fora projetos especiais. Mais: correu Brasil afora fazendo shows em qualquer canto deste país. Resultado: tornou-se um caso único na história da geração 80. É muito mais popular hoje do que foi em sua fase oitentista. Tanto que se deu ao luxo de ir para Nova York para gravar seu segundo acústico, que tem lançamento hoje.

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O cenário nova-iorquino é, na opinião de Dinho, uma prestação de contas com o passado da banda. “A centelha original do rock Brasília são os Ramones”, afirma. Projeto ousado em ano de crise (é um dos mais caros da Sony Music em 2015), Dinho comenta que a explosão do dólar não afetou em nada. O show e um ensaio tiveram ingressos pagos. A plateia, de 1,5 mil pessoas, foi basicamente brasileira – 10% dos fãs viajaram do Brasil para assistir ao show. No Brasil, a turnê só começa em janeiro. Terá o mesmo formato, com somente uma baixa (Liminha) na formação. O repertório deve incluir canções do primeiro acústico. Mas só por causa da força das canções, já que o Capital de hoje consegue fazer um show inteiro sem olhar para trás.