“Um certo dia convidei Vanusa para o meu estúdio e lá conversamos sobre a possibilidade de fazermos um disco novo. Ela ficou muito feliz e animada”. É assim que Zeca Baleiro conta como surgiu Vanusa Santos Flores, novo disco da cantora que fez grande sucesso nos anos 1970 e 1980. Após duas décadas sem gravar nada novo, a artista retorna, deixando para trás dramas que a levaram a ser internada com depressão em 2013.
Não há quem não se lembre do viral de deboche que a cantora enfrentou em 2009 quando errou a letra do Hino nacional brasileiro em uma solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo. Vanusa teve que enfrentar uma crise de pânico que a afastou da sociedade e que terminou em uma internação em uma clínica de reabilitação em São Paulo. O que ninguém esperava era que, ao sair de lá, a cantora já estaria pronta para um relançamento e voltaria com tudo para o mundo musical.
“Enquanto estive me tratando o Zeca foi um grande amigo, me visitava sempre. Em uma desses momentos ele chegou a comentar que queria produzir um novo disco meu. A coisa se tornou oficial depois que saí de lá”, conta Vanusa. Amigos há cerca de cinco anos, os dois se aproximaram no projeto Salve o compositor popular, no Sesc Pompéia, em São Paulo. “Eu era o diretor musical do show que tinha ela, Odair José, Claudia Barroso, Agnaldo Timóteo, Marcio Greyck e outros. Foi nesse projeto que nos tornamos amigos” lembra Zeca.
A ideia do nome veio do produtor. Diferentemente dos outros discos de estúdio de Vanusa, esse leva o nome completo da artista, como que num retorno, mas de uma Vanusa diferente, mais completa. “Eu sinto que esse é o disco da minha vida! Um recomeço da carreira e de uma nova Vanusa”, explica animada. O produtor, orgulhoso da obra, conta que ela é uma grande cantora e também artista de palco: “É inquieta, sempre lançou novos compositores. Este é um disco maduro e com um uma história de redenção. O repertório e os músicos são incríveis, mas o melhor é ela, cantando emocionalmente como sempre”.
Quando questionada por que demorou tanto para retornar, ela conta que não tinha noção de como o tempo passou rápido. “Foi o próprio Zeca quem me falou que se passaram 20 anos desde que gravei algo. Eu fui deixando para depois, não queria lançar um disco quando o Brasil estava voltado para outro gênero. Fui relançando músicas antigas e, quando me dei conta, já tinha perdido meu momento”, diz.
O disco
Foram quase dois anos na produção de Vanusa Santos Flores. A cantora decidiu que desta vez vai fazer as coisas com calma e levando o tempo que for necessário para aproveitar o momento. “Eu percebi que nos meus anos de produção trabalhava muito e não tinha tempo para mim. Desta vez vou curtir o momento, o disco e o que estou sentindo”, adianta Vanusa que já está ensaiando para os shows.
O disco é formado por 10 faixas. Algumas delas são composições próprias, que Vanusa tinha guardadas desde os tempos da internação, e até uma parceria com Zeca Baleiro; outras são releituras de sucessos da MPB, como Vander Lee, Madredeus e Zé Ramalho. “Eu ainda estava meio insegura, mas mostrei para o Zeca o que eu tinha e o que eu queria regravar, e ele adorou tudo”, conta.
Não há quem não se lembre do viral de deboche que a cantora enfrentou em 2009 quando errou a letra do Hino nacional brasileiro em uma solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo. Vanusa teve que enfrentar uma crise de pânico que a afastou da sociedade e que terminou em uma internação em uma clínica de reabilitação em São Paulo. O que ninguém esperava era que, ao sair de lá, a cantora já estaria pronta para um relançamento e voltaria com tudo para o mundo musical.
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A ideia do nome veio do produtor. Diferentemente dos outros discos de estúdio de Vanusa, esse leva o nome completo da artista, como que num retorno, mas de uma Vanusa diferente, mais completa. “Eu sinto que esse é o disco da minha vida! Um recomeço da carreira e de uma nova Vanusa”, explica animada. O produtor, orgulhoso da obra, conta que ela é uma grande cantora e também artista de palco: “É inquieta, sempre lançou novos compositores. Este é um disco maduro e com um uma história de redenção. O repertório e os músicos são incríveis, mas o melhor é ela, cantando emocionalmente como sempre”.
Quando questionada por que demorou tanto para retornar, ela conta que não tinha noção de como o tempo passou rápido. “Foi o próprio Zeca quem me falou que se passaram 20 anos desde que gravei algo. Eu fui deixando para depois, não queria lançar um disco quando o Brasil estava voltado para outro gênero. Fui relançando músicas antigas e, quando me dei conta, já tinha perdido meu momento”, diz.
O disco
Foram quase dois anos na produção de Vanusa Santos Flores. A cantora decidiu que desta vez vai fazer as coisas com calma e levando o tempo que for necessário para aproveitar o momento. “Eu percebi que nos meus anos de produção trabalhava muito e não tinha tempo para mim. Desta vez vou curtir o momento, o disco e o que estou sentindo”, adianta Vanusa que já está ensaiando para os shows.
O disco é formado por 10 faixas. Algumas delas são composições próprias, que Vanusa tinha guardadas desde os tempos da internação, e até uma parceria com Zeca Baleiro; outras são releituras de sucessos da MPB, como Vander Lee, Madredeus e Zé Ramalho. “Eu ainda estava meio insegura, mas mostrei para o Zeca o que eu tinha e o que eu queria regravar, e ele adorou tudo”, conta.