É heavy metal, clássico e de primeira. E mais uma vez, estará em Belo Horizonte. Pela Terceira vez, os alemães do Gamma Ray se apresentam na capital mineira. E a julgar pelo recado que eles mandaram aos mineiros, o show promete. “Aguarde! Você já esperou muito tempo! Nós estamos chegando para chutar seu traseiro sério”, brincou Dirk Schlächter, guitarrista da banda até 1997, e que atualmente é o responsável pelo baixo.
O Gamma Ray, inicialmente, foi projetado para ser um trabalho solo de Kai Hansen que, no início dos anos 1980, havia saído do Helloween, banda que ele também ajudou a fundar. Mas, segundo Dirk, a coisa caminhou tão bem que eles resolveram seguir como banda. “No início, eles eram o Hansen/Scheepers Projetc (Kai Hansen e seu amigo de longa data, o vocalista Ralf Scheepers). Mas o projeto cresceu logo na primeira turnê e entraram Uwe Wessel, no baixo, e Mathias Burchardt, na bateria. Juntos, eles já começaram a trabalhar no próximo EP e LP”, explicou.
Logo na sequência, entraram novo guitarrista (Dirk Schlachter) e novo baterista (Uli Kusch). “O trabalho da banda começou. Depois de algumas mudanças, a banda ficou muito poderosa novamente, em 97/98. Apesar de Kai ser o compositor e vocalista principal, o Gamma Ray funciona mesmo como uma banda, que trabalha junto, desta forma, desde 1990.” Além de Kai e Dirk, estão no grupo o guitarrista e tecladista Henjo Richter e o baterista Michael Ehré.
As apresentações no Brasil, que ocorrem também em Brasília (dia 2/10) e em São Paulo (dia 4/10). “Esses shows no Brasil ocorrem entre duas grande turnês europeias, a do 'Empire Of the undead' (último disco da banda, de 2014), e a Turnê 'Best of the best', deste ano, comemorando o 25º aniversário da banda. Como estamos muito mais perto da turnê de 25, os fãs brasileiros serão os primeiros a conhecer mais este setlist. Podemos tocar mais uma ou duas músicas do álbum Empire of the undead, que nós não apresentamos ainda no Brasil.”
Sobre as mudanças que a banda sofreu em seu som, ao longo de tantos anos, Dirk deixa claro que cada músico imprime sua influência no conjunto. “A banda recebe o som dos músicos que tocam a música. A mudança de músicos resulta em alterações no som também. Quanto mais tempo uma banda toca com a mesma formação, o melhor impacto no som é desenvolvido. Quando você olha todas as mudanças de membros do Gamma Ray, quando eles ocorreram e que álbum foi gravado e, em seguida, você vai ouvir, compreenderá melhor as mudanças. De gravações mais grosseiras à mixagem, a banda progrediu. Com o passar dos anos, o som, bem como os produtores e os engenheiros de gravação.”
E, segundo Dirk, a banda não sabe o que esperar em suas apresentações no Brasil. “Seria sensacional ter uma plateia lotada de fãs brasileiros loucos e selvagens... Hahaha. Mas se nossas expectativas forem muito altas, podemos ficar desapontados. Por isso, é melhor manter as expectativas não muito altas, ou melhor não ter qualquer expectativa em tudo. O negócio é respirar fundo e ir para os shows!”
Mas estando no palco, lugar preferido deles, tudo bem. “O palco é o lugar para mostrar tudo o que se sabe. O palco é o ar, a brisa. É o lugar para expressar e expor nosso trabalho. Nós gostamos muito. Não posso imaginar tocar sempre e somente no estúdio. Tocar é sempre uma coisa boa, mas no palco é diferente. Há um tipo especial de fluxo de energia.”
Gamma Ray
Abertura: Lothlöryen
Data: 3 de Outubro - 20h
Music Hall - Av. do Contorno 3239, Santa Efigênia
Ingressos 1° lote a venda
Pista: 2º Lote: R$ 100 (meia-entrada) - R$ 130 (Inteira promocional) - R$ 200 (Inteira)
Pista Vip: R$ 120 (meia-entrada) - R$ 140 (Inteira promocional) - R$ 240 (Inteira)
Camarote Open Bar: R$ 170 (Para todas categorias)
Vendas pela internet no link.
Alemães do Gamma Ray se apresentam em BH no sábado
Show marca a terceira apresentação do grupo na capital mineira