Panelas, baldes, penicos e chuveiros serviram de instrumentos para o músico, que participa do Fito pela terceira vez, cumprindo a meta de dar vida - e som - aos objetos. As Fadas Magrinhas e a cantora paulista Rhaissa Bittar entraram em cena como convidadas especiais, além de bailarinos do grupo de teatro paulista XPTO, enquanto Naná transformava o estacionamento do Jaraguá, cenário do festival, em roda de ciranda. "A música é o tratamento. É o que eu sei fazer", declarou o percussionista.
Ao todo, Naná Vasconcelos fez cinco apresentações durante os três dias do evento, com público total estimado em 20 mil pessoas. Após o Fito, dará continuidade às sessões de radio e quimioterapia, no Recife - ocasiões em que, segundo ele, aproveita para compor. "Depois, vou me integrar à turnê do disco", antecipou, se referindo ao álbum 'Tem café no bule', gravado com Zeca Baleiro.