Musica

No dia do pop, Ultraje e Erasmo levam meia dúzia de guitarras ao Rock in Rio

Ultraje volta ao palco 30 anos depois de se apresentar no festival. Problemas no som atrapalharam o show do Tremendão

Agência Estado


Com uma camiseta estampando um verso de 'Inútil' ('a gente não sabemos escolher presidente') e abraçado a Erasmo Carlos, Roger e o Ultraje a Rigor voltaram ao palco do Rock in Rio depois de participar da primeira edição em 1985.


Não houve críticas nominais a nenhum político em especial, mas Roger disse que "essa é pros caras que estão fazendo a gente pagar a conta" entre Inútil, que começou o set do Ultraje, e a música Filho da P***. O Rock n' Roll do Ultraje é o mesmo de sempre e isso é bom: todo mundo gosta, pula e canta do início ao fim.

Quando ele chamou de volta Erasmo, o público entoou: Tremendão! Tremendão!". Erasmo cantou 'Ciúme' e a sensação é que o mixador poderia ter dado uma ajudinha e aumentado o volume do seu microfone - o que durou até o fim do show. Em' É Proibido Fumar', a voz do Tremendão era inaudível até na beirada do palco.

Num dia de fenômenos globais do pop, o rock'n'roll oitentista do Ultraje e a fileira de clássicos da Jovem Guarda de Erasmo - que quando se uniam juntavam meia dúzia de guitarras no palco - divertiram tanto os jovens fãs de Rihanna quanto os numerosos pais e mães que os acompanhavam. Uma festa.