Todo agosto, véspera do aniversário de morte de Elvis Presley uma história antiga bate à porta do patologista mineiro Raul Lamim. Afinal, como se esquecer do primeiro plantão no Baptist Memorial Hospital, em Memphis (EUA), no dia 16 de agosto de 1977. Foi quando recebeu incumbência histórica: a autópsia do corpo de Elvis Presley.
“Eram aproximadamente 16h. Já estava indo pegar o bipe para assumir o plantão noturno em casa”, contou o médico ao Estado de Minas em 2008. Por ocasião dos 30 anos de morte do Rei do Rock o repórter Ricardo Beghini esteve em Juiz de Fora e conversou com o médico. A reportagem foi publicada no caderno EM Cultura do Estado de Minas no dia 02 de janeiro daquele ano. Até hoje o assunto desperta curiosidade.
“Ele morreu asfixiado”, garantiu o patologista mineiro. Segundo Lamim, os procedimentos foram realizados por ele e o colega Thomas Mc Cheney. “Abrimos o corpo completamente e examinamos todos os órgãos”, descreveu o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora.
A história ganhou notoriedade internacional quando foi publicada pela primeira vez no polêmico livro 'The death of Elvis Presley – What really happened' ('A morte de Elvis Presley – O que realmente ocorreu'), lançado em 1991 pelos jornalistas norte-americanos Charles Thompson e James Cole. Raul Lamim não esconde que tem restrições ao livro. Para o médico, trata-se de uma obra sensacionalista. “Inventaram que havia mais um médico, mas apenas dois fizeram a necrópsia”, salientou na época da reportagem ao EM.
saiba mais
-
Samuel Rosa e Lô Borges registram parceria em DVD com gravações neste fim de semana
-
Sesc Palladium comemora aniversário com série de shows no fim de semana
-
Spice Girls anunciam retorno sem Victoria Beckham
-
Rock in Rio anuncia lote especial de ingressos
-
Público faz fila em busca de ingressos para show de Zeca Baleiro
-
Ex-The Police, Andy Summers faz show em Belo Horizonte
-
Cine Humberto Mauro relembra Elvis Presley com sessões gratuitas
-
Espetáculo 'Congresso nacional de sexologia' chega a Belo Horizonte
Na reportagem, Lamim lembra que Elvis usava soníferos e, provavelmente, teria abusado de remédios. “As drogas para dormir interagem entre si. Algumas levam ao sono profundo”, esclareceu. No auge da carreira, Elvis teria acabado de voltar de uma turnê de nove meses. Além do cansaço físico, o cantor andava deprimido depois da separação de Priscilla Ann Beaulieu, em 1972.
Elvis chegou a ser hospitalizado em 1973, 1975 e também em 1977, o ano de sua morte.