Boa Esperança – O concerto de Nélson Freire ao lado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na noite deste sábado reuniu gerações em Boa Esperança, no Sul do estado, terra natal do pianista. Foi um momento histórico. “Indescritível”, sintetizou o artista. Pela primeira vez, o público da cidade recebeu uma orquestra deste porte. Foi também a estreia do solista em uma apresentação gratuita e ao ar livre.
“Isso comove todos nós que fazemos de nossas vidas levar a música erudita para as pessoas”, afirmou o maestro Fabio Mechetti ao observar a Praça do Fórum lotada. Pela estimativa da Polícia Militar, cerca de 7 mil pessoas acompanharam a apresentação de Nelson Freire, considerado o mais talentoso pianista brasileiro.
A Orquestra Filarmônica abriu o programa pontualmente às 20h com o Hino Nacional Brasileiro, composto por Francisco Manuel da Silva. Na sequência, foi apresentada a obra escolhida pelo próprio Nelson Freire: Concerto para piano no. 4 em sol maior, op. 58, de Beethoven.
Contrariando o estilo tímido e reservado, Nelson Freire também expressou o carinho pela plateia de conterrâneos. Discretamente mandou até beijos do palco. Sozinho, sob muitos aplausos, retornou duas vezes. “Fiquei muito emocionado com a concentração do público. Se comportou como o de Berlim. Foi muito bonito e espero que sirva de incentivo para as pessoas pensarem mais nas artes, na música e ficarem menos materialistas”, comentou o pianista. “A maior prova da eficiência da música em um concerto é o silêncio, ainda mais ao ar livre. O fato desse publico ter respondido de uma maneira tão atenta mostrou que a música cativou”, completou Mechetti.
A grande surpresa da noite foi a apresentação da célebre Serra da Boa Esperança, de Lamartine Babo. A melodia composta em 1937 não tinha até então uma versão orquestral. Foi um presente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para Nelson Freire e para o público em Boa Esperança. Também foram executadas a abertura de O navio fantasma, de Wagner; Valsa das flores, de Tchaikovsky; e a protofonia de O guarani, de Carlos Gomes.
Neste domingo será inaugurada uma sala em homenagem a Nelson Freire na Casa de Cultura de Boa Esperança. Na ocasião também será lançado o livro Nelson Freire, a pessoa e o artista, de Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza.
“Isso comove todos nós que fazemos de nossas vidas levar a música erudita para as pessoas”, afirmou o maestro Fabio Mechetti ao observar a Praça do Fórum lotada. Pela estimativa da Polícia Militar, cerca de 7 mil pessoas acompanharam a apresentação de Nelson Freire, considerado o mais talentoso pianista brasileiro.
A Orquestra Filarmônica abriu o programa pontualmente às 20h com o Hino Nacional Brasileiro, composto por Francisco Manuel da Silva. Na sequência, foi apresentada a obra escolhida pelo próprio Nelson Freire: Concerto para piano no. 4 em sol maior, op. 58, de Beethoven.
Contrariando o estilo tímido e reservado, Nelson Freire também expressou o carinho pela plateia de conterrâneos. Discretamente mandou até beijos do palco. Sozinho, sob muitos aplausos, retornou duas vezes. “Fiquei muito emocionado com a concentração do público. Se comportou como o de Berlim. Foi muito bonito e espero que sirva de incentivo para as pessoas pensarem mais nas artes, na música e ficarem menos materialistas”, comentou o pianista. “A maior prova da eficiência da música em um concerto é o silêncio, ainda mais ao ar livre. O fato desse publico ter respondido de uma maneira tão atenta mostrou que a música cativou”, completou Mechetti.
A grande surpresa da noite foi a apresentação da célebre Serra da Boa Esperança, de Lamartine Babo. A melodia composta em 1937 não tinha até então uma versão orquestral. Foi um presente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para Nelson Freire e para o público em Boa Esperança. Também foram executadas a abertura de O navio fantasma, de Wagner; Valsa das flores, de Tchaikovsky; e a protofonia de O guarani, de Carlos Gomes.
Neste domingo será inaugurada uma sala em homenagem a Nelson Freire na Casa de Cultura de Boa Esperança. Na ocasião também será lançado o livro Nelson Freire, a pessoa e o artista, de Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza.