“Tradução da máxima ‘quanto mais você pertencer à sua aldeia, mais universal você se torna’, este grupo fez um mergulho em si e ecoou em todo o mundo”, brinca Kristoff Silva, ouvinte, aluno e depois assistente do Uakti, inclusive nas oficinas oferecidas pelo grupo.
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SONHO Kristoff Silva convive com o grupo há duas décadas. “Participar dele é a realização de um sonho, pois o Uakti fez parte da minha formação musical. Aprendi música com eles”, revela. “Para o Uakti, toda música precisa ter um traço de originalidade. Isso começa com os instrumentos e chega à linguagem, criada por eles próprios. O grupo me ajudou a entender que pesquisa sonora faz parte da criação. Aprendi que atentar para a materialidade do som faz com que a música tenha a identidade do autor”, explica.
Essa proposta estética tão singular foi construída meticulosamente ao longo de décadas. Kristoff lembra que o grupo já chegou a dedicar 11 horas diárias a ensaios. “Se essa música passa a impressão de ser aberta, espontânea, é porque aqueles instrumentistas, com muito trabalho, superaram a partitura”. O ponto de partida das composições vem sempre de “ideias claras” trazidas pelo compositor – Marco Antônio Guimarães –, enriquecidas pelo talento individual dos solistas, observa Kristoff. E conclui: “Desta soma de elementos nasce a música singular que soa livre, embora criada a partir de muita dedicação”.
UAKTI
Sábado, às 20h. Praça Milton Campos, em Betim. Entrada franca.