Os cantores mineiros Vinicius Luiz e Rafael Moreira voltam aos palcos nesta sexta-feira para mais um 'Na lama com Bethânia', show inspirado nas melhores canções de 'fossa' da baiana.
A apresentação de logo mais acontece na Benfeitoria, no Floresta. Clássicos como 'Lama' e 'Fera ferida' fazem parte do repertório. O show custa R$ 25,00 e a entrada é retirada na hora.
A 'Lama'
A ideia de reunir as canções mais 'dor de cotovelo' de Maria Bethânia tinha como foco, no início, transformar a experiência em uma festa. “O Vinicius tinha a ideia de uma festa com esse nome, que tocasse só vinis da Bethânia. A partir disso, pensamos em um show de fossa e boemia”, explica Rafael Moreira.
O projeto se desenvolveu no final de 2014 e a partir de uma campanha de financiamento coletivo. Em dezembro a dupla subiu ao palco pela primeira vez, também na Benfeitoria, de casa cheia.
REPERTÓRIO Entre as gravações consagradas por Maria Bethânia, os cantores se entregam a clássicos como 'Ronda' e 'Volta por cima', de Paulo Vanzolini, ou 'Negue', de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos. Os lamentos de Gonzaguinha também estão lá, com 'Explode coração' e 'Grito de alerta'. Registro dramático da baiana nos anos 1970, 'Lama', de Aylce Chaves e Paulo Marques, é quase uma faixa-título e outro item indispensável no repertório.
Além de contemplar vários momentos da carreira de Bethânia, os intérpretes procuraram se guiar pelas relações pessoais com as faixas durante a seleção. “'Demoníaca' e 'Explode coração' têm essa ligação com uma fase em que tomei consciência de que precisava parar de ser um espectador da minha vida, um personagem, para ser eu mesmo”, exemplifica Moreira. Para Luiz, as gravações celebradas por eles se dirigem com facilidade ao público ao tratar de questões comuns a todos. “Essas músicas falam de amor não correspondido, de vingança, de traição. Todo mundo tem um momento assim na vida, é fácil se identificar.”
A dramaticidade que marca esses discos é carregada pela cantora até hoje sobre os palcos. Os mineiros admitem que são fãs do aspecto teatral nas interpretações da irmã de Caetano Veloso e, por essa razão, se esforçaram para eliminar qualquer traço caricatural em 'Na lama com Bethânia'. “Tudo o que é ligado a Bethânia corre o risco de ficar parecido com o Tom Cavalcante imitando-a. Por isso a gente fez um show tendo ela como lastro, não como espelho”, afirma Luiz.
A apresentação de logo mais acontece na Benfeitoria, no Floresta. Clássicos como 'Lama' e 'Fera ferida' fazem parte do repertório. O show custa R$ 25,00 e a entrada é retirada na hora.
A 'Lama'
A ideia de reunir as canções mais 'dor de cotovelo' de Maria Bethânia tinha como foco, no início, transformar a experiência em uma festa. “O Vinicius tinha a ideia de uma festa com esse nome, que tocasse só vinis da Bethânia. A partir disso, pensamos em um show de fossa e boemia”, explica Rafael Moreira.
O projeto se desenvolveu no final de 2014 e a partir de uma campanha de financiamento coletivo. Em dezembro a dupla subiu ao palco pela primeira vez, também na Benfeitoria, de casa cheia.
REPERTÓRIO Entre as gravações consagradas por Maria Bethânia, os cantores se entregam a clássicos como 'Ronda' e 'Volta por cima', de Paulo Vanzolini, ou 'Negue', de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos. Os lamentos de Gonzaguinha também estão lá, com 'Explode coração' e 'Grito de alerta'. Registro dramático da baiana nos anos 1970, 'Lama', de Aylce Chaves e Paulo Marques, é quase uma faixa-título e outro item indispensável no repertório.
Além de contemplar vários momentos da carreira de Bethânia, os intérpretes procuraram se guiar pelas relações pessoais com as faixas durante a seleção. “'Demoníaca' e 'Explode coração' têm essa ligação com uma fase em que tomei consciência de que precisava parar de ser um espectador da minha vida, um personagem, para ser eu mesmo”, exemplifica Moreira. Para Luiz, as gravações celebradas por eles se dirigem com facilidade ao público ao tratar de questões comuns a todos. “Essas músicas falam de amor não correspondido, de vingança, de traição. Todo mundo tem um momento assim na vida, é fácil se identificar.”
A dramaticidade que marca esses discos é carregada pela cantora até hoje sobre os palcos. Os mineiros admitem que são fãs do aspecto teatral nas interpretações da irmã de Caetano Veloso e, por essa razão, se esforçaram para eliminar qualquer traço caricatural em 'Na lama com Bethânia'. “Tudo o que é ligado a Bethânia corre o risco de ficar parecido com o Tom Cavalcante imitando-a. Por isso a gente fez um show tendo ela como lastro, não como espelho”, afirma Luiz.
'Na lama com Bethânia'
Show nesta sexta, na Benfeitoria, Rua Sapucaí, 153, Floresta. 19h. Ingressos a R$ 25,00 podem ser comprados na entrada da casa.