Leila Pinheiro está completando 35 anos de carreira e decidiu propor uma parceria com seus fãs para celebrar a data: produzir o seu primeiro EP (quatro músicas, sendo três inéditas e uma regravação), por meio do sistema de financiamento colaborativo. “É como se fosse um prédio em construção. Mesmo conhecendo meu trabalho, a pessoa não sabe o que virá, compra no escuro”, afirma.
A ideia de apostar no financiamento coletivo (crowdfunding) surgiu quando Leila assistiu a uma reportagem sobre a artista norte-americana Amanda Palmer, que reuniu US$ 1,2 milhão com seus fãs, via Kickstarter, em 2012, para gravar um disco. “Vi uma foto da Amanda nua, de costas, e um monte de gente autografando no corpo dela. Já era a história do crowdfunding. Mais do que a questão financeira, me encantei com a possibilidade de ampliar a rede de pessoas que se interessam pela minha música e querem estar mais perto de mim, fazendo acontecer o que gostam e acreditam”, celebra.
Foi assim que nasceu Por onde eu for, nome do EP e do show que a cantora e pianista paraense apresenta hoje em BH. Além das faixas deste novo projeto (Por onde eu for, de Adriana Calcanhotto, Chega pra mim, de Marina Lima e Márcio Tinoco, Todas as coisas valem, de Zélia Duncan, a regravação de Você em mim, de Guilherme Arantes, que ganhou arranjo bossa-novista), o show traz um repertório que passeia pelos seus 35 anos de estrada. “Também vou mostrar versões pessoais para canções de Gilberto Gil, Herbert Vianna, Tim Bernardes, do grupo paulistano O Terno, e Nando Reis, que vou cantar pela primeira vez”, diz. Leila divide o palco com o músico Rodrigo Tavares (piano).
Para o show em BH, a cantora convidou o violonista Thiago Delegado e a cantora Fernanda Takai. “Acho isso tão rico, não só para a gente que está no palco, mas para o público. Em 31 de outubro, que é a data exata dos meus 35 anos de carreira, estarei no Theatro da Paz, em Belém, minha terra, não só com artistas paraenses, mas com gente que foi muito importante na minha trajetória, como Ivan Lins, Roberto Menescal e Guilherme Arantes”, avisa.
PARÁ Nos últimos anos, despontou no cenário da música brasileira uma geração de artistas do Pará, como Gaby Amarantos, Felipe Cordeiro e Luê. Recentemente, Leila Pinheiro se impressionou com a cantora Natália Matos. “Ela é muito novinha e arrebenta. Não é de agora que tem gente talentosa no Pará”, frisa. E o interessante, segundo a cantora e pianista, é que muitos desses nomes conseguem se manter e sobreviver no próprio estado, sem precisar ir para o eixo Rio-São Paulo.
“Na verdade, aqui, no Rio de Janeiro e em São Paulo mesmo já está quase tudo esgotado. No entanto, o artista, seja do Pará, de Minas, do Mato Grosso, se mantém ali mesmo onde está, por meio de redes sociais, seja Facebook, MySpace, Spotify, YouTube. Ele pode ser visto, ouvido e angariar as pessoas. Acho isso espetacular”, salienta.
Leila, que chegou a largar o curso de medicina para poder se dedicar à música, diz que não há um só dia em que ela se arrependa dessa decisão. “Tenho uma médica guardada dentro de mim, mas acho que não seria uma boa profissional. Continuo dando receitas, remédios, mas de uma outra forma. São medicamentos musicais (risos). Eu estou muito feliz com o caminho que escolhi.”
Por Onde Eu For
Show de Leila Pinheiro, com participações especiais do violonista Thiago Delegado e de Fernanda Takai. Hoje, às 21h, no Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Vendas na bilheteria do teatro ou no www.ingresso.com. Classificação: 10 anos
A ideia de apostar no financiamento coletivo (crowdfunding) surgiu quando Leila assistiu a uma reportagem sobre a artista norte-americana Amanda Palmer, que reuniu US$ 1,2 milhão com seus fãs, via Kickstarter, em 2012, para gravar um disco. “Vi uma foto da Amanda nua, de costas, e um monte de gente autografando no corpo dela. Já era a história do crowdfunding. Mais do que a questão financeira, me encantei com a possibilidade de ampliar a rede de pessoas que se interessam pela minha música e querem estar mais perto de mim, fazendo acontecer o que gostam e acreditam”, celebra.
Foi assim que nasceu Por onde eu for, nome do EP e do show que a cantora e pianista paraense apresenta hoje em BH. Além das faixas deste novo projeto (Por onde eu for, de Adriana Calcanhotto, Chega pra mim, de Marina Lima e Márcio Tinoco, Todas as coisas valem, de Zélia Duncan, a regravação de Você em mim, de Guilherme Arantes, que ganhou arranjo bossa-novista), o show traz um repertório que passeia pelos seus 35 anos de estrada. “Também vou mostrar versões pessoais para canções de Gilberto Gil, Herbert Vianna, Tim Bernardes, do grupo paulistano O Terno, e Nando Reis, que vou cantar pela primeira vez”, diz. Leila divide o palco com o músico Rodrigo Tavares (piano).
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“Na verdade, aqui, no Rio de Janeiro e em São Paulo mesmo já está quase tudo esgotado. No entanto, o artista, seja do Pará, de Minas, do Mato Grosso, se mantém ali mesmo onde está, por meio de redes sociais, seja Facebook, MySpace, Spotify, YouTube. Ele pode ser visto, ouvido e angariar as pessoas. Acho isso espetacular”, salienta.
Leila, que chegou a largar o curso de medicina para poder se dedicar à música, diz que não há um só dia em que ela se arrependa dessa decisão. “Tenho uma médica guardada dentro de mim, mas acho que não seria uma boa profissional. Continuo dando receitas, remédios, mas de uma outra forma. São medicamentos musicais (risos). Eu estou muito feliz com o caminho que escolhi.”
Por Onde Eu For
Show de Leila Pinheiro, com participações especiais do violonista Thiago Delegado e de Fernanda Takai. Hoje, às 21h, no Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Vendas na bilheteria do teatro ou no www.ingresso.com. Classificação: 10 anos