Entre os anos de 2009 e 2011, ela ficou conhecida por hits radiofônicos como Shimbalaiê, João de barro ou Linda rosa. Agora, lança o terceiro disco de inéditas, sai do comodismo e rende-se ao experimentalismo. O nome é Maria Gadú, e o disco, Guelã. Fugas como a dela, que sai da zona de conforto para oferecer um álbum com foco na canção, tem trazido um fôlego diferenciado ao que convencionou-se chamar de nova MPB, cena em que a intérprete e compositora se encaixa junto outros nomes como Silva, Mallu e Marcelo Jeneci, para citar alguns exemplos.
“Este CD foi feito com calma, ao longo de dois anos. Criei as músicas sozinha na minha casa. Só depois as registrei em estúdio”, comenta a cantora. “Os timbres de guitarra foram bem pensados, calculados”, completa a artista. A pegada mais soturna, no entanto, não a acompanha de hoje. São dois anos de dedicação ao projeto, que agora ganha corpo e turnê.
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