

"Eu adoro BH. É um lugar onde nos sentimos em casa, que é hospitaleiro. Acho que essa simpatia é natural do mineiro. Então estamos chegando com muita vontade de fazer o show. É muito bom tocar onde as pessoas gostam do que a gente faz", disse Esdras, em entrevista por telefone. O saxofonista ainda adiantou que o repertório do show será baseado do último disco da banda, 'De lá até aqui', lançado em 2013. “Mas com certeza vamos tocar músicas de todos os discos. A pegada do show vai ser para frente, para dançar. Estamos gostando muito de fazer esse tipo de show mais animado”, contou Esdras.

Uma das grandes expectativas da festa I.N.C.R.Í.V.E.L é a presença da banda norte-americana Hypnotic Brass Ensemble, que trará pela primeira vez à cidade a swingada mistura de jazz e hip hop. Para Esdras, dividir palco com o grupo é uma oportunidade de trocar experiências e conhecer melhor o som dos caras. “É um intercâmbio. É uma banda formada basicamente por sopro, e tem essa pegada do hip hop que mostra bem a cara da música produzida atualmente nos EUA”, explica.
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O CARNAVAL NÃO TEM FIM
Para completar a noite da I.N.C.R.Í.V.E.L, sobem ao palco os mineiros da Alcova Libertina. Formado em 2011, o grupo é um dos destaques do carnaval de Belo Horizonte, trazendo inusitadas releituras carnavalescas de bandas clássicas do rock como Beatles, Led Zepelin, Rolling Stones e The Doors, além de músicas de Caetano Veloso, Mutantes e Gilberto Gil.
A festa, que tem como mote a mistura entre música e arte circense, ainda terá atrações circenses e performances artísticas. Nos intervalos dos shows, quem comanda a diversão são os DJs Yuga e Thiagão, da festa Sexta Básica.
I.N.C.R.Í.V.E.L!
Shows com Hypnotic Brass Ensemble, Móveis Coloniais de Acaju e Bloco da Alcova + atrações circenses. Sexta-feira, 22 de maio, às 22h no Espaço Even (Rua Vereador Antônio Zandona, 245-275, Jardinópolis). Ingressos: R$60 (inteira - lote 1). Informações pela página do evento no Facebook.
DUAS PERGUNTAS PARA...
Esdras Nogueira, Saxofonista do Móveis Coloniais de Acaju

Não começamos a pensar não...(risos). Vai sair mais um clipe do disco neste ano. E estamos fazendo vários projetos solo. Foi um ano que tiramos para fazer outras coisas, apesar de continuarmos viajando com a banda. Acho que o que está acontecendo é importante, porque estamos juntos há muito tempo, e precisávamos dessa válvula artística.
A parte criativa precisa de maturação. E acho que para o disco novo vamos precisar vir de umas férias, sabe? Senão acabamos fazendo mais do mesmo, e uma das funções do artista é se renovar. E não gostamos muito do lugar comum, buscamos fazer coisas autênticas. Mas daqui a um tempo com certeza a vontade do disco novo vai vir.
Vocês lançaram um filme recentemente. Como foi a ideia do projeto?
Lançamos o documentário 'Mobília em casa', dirigido por José Eduardo Belmonte. O filme fala sobre Brasília, e é uma forma de mostrar o lugar do ponto de vista do Brasiliense. Muita gente tem uma impressão que a cidade tem uma energia carregada, por causa da política. Mas Brasília é muito mais do que isso, tem uma identidade cultural.
No filme tocamos em dez locações ao vivo. E misturamos isso com depoimentos das pessoas. O filme é para quem é de lá se emocionar, e para quem é de fora, conhecer. Quem quiser o DVD, vai estar disponível lá no show. E o filme também está na programação do Canal Brasil.