O “faça você mesmo” que sempre norteou a cultura punk está na base da banda mineira – que de punk tem muito mais o modus operandi do que sonoridade – Lupe de Lupe. Formado em 2009, o quarteto já conta com dois álbuns e dois EPs. À exceção da bateria, sempre gravada em um estúdio profissional, todo o restante é registrado em estúdios caseiros, dos próprios integrantes da banda.
“Fazemos muita experimentação na hora de gravar. Não somos uma banda que fica ensaiando muito tempo. E sempre começamos a fazer uma música em cima da bateria. (Trabalhando desta maneira) Economizamos muito tempo”, afirma o vocalista e guitarrista Vitor Brauer. A banda também é responsável pela produção, mixagem e masterização dos discos.
De acordo com Brauer, a Lupe de Lupe pede uma sonoridade mais crua. Ele não descarta entrar em projetos via lei de incentivo. Até já tentou. “Chegamos a criar um projeto, mas não tínhamos experiência, não sabíamos como fazer. E ele não passou. Mas é muita complicação e perde-se muito tempo esperando o dinheiro sair. Se você vai gravar as músicas daqui a um ano, o trabalho pode já estar datado.”
Com a experiência, a banda começou a trabalhar à sua própria maneira. Usando redes sociais, os músicos montaram sua própria base de apoio. Foi via contatos virtuais que o grupo conseguiu montar sua maior turnê, que até agora já tem mais de 20 datas confirmadas e shows marcados em todas as regiões do país, com exceção do Norte.
“No perfil da banda no Facebook a gente pergunta: ‘Onde vocês querem show?’. O pessoal comenta, sugere lugar. São geralmente espaços pequenos, que vão aparecendo na base do boca-a-boca.” Para Brauer, que conseguiu este ano até um carro para viajar pelo país, a maneira do Lupe de Lupe trabalhar dá senso de realidade. “As pessoas pensam que, se a gente faz, eles podem fazer também.”
“Fazemos muita experimentação na hora de gravar. Não somos uma banda que fica ensaiando muito tempo. E sempre começamos a fazer uma música em cima da bateria. (Trabalhando desta maneira) Economizamos muito tempo”, afirma o vocalista e guitarrista Vitor Brauer. A banda também é responsável pela produção, mixagem e masterização dos discos.
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Com a experiência, a banda começou a trabalhar à sua própria maneira. Usando redes sociais, os músicos montaram sua própria base de apoio. Foi via contatos virtuais que o grupo conseguiu montar sua maior turnê, que até agora já tem mais de 20 datas confirmadas e shows marcados em todas as regiões do país, com exceção do Norte.
“No perfil da banda no Facebook a gente pergunta: ‘Onde vocês querem show?’. O pessoal comenta, sugere lugar. São geralmente espaços pequenos, que vão aparecendo na base do boca-a-boca.” Para Brauer, que conseguiu este ano até um carro para viajar pelo país, a maneira do Lupe de Lupe trabalhar dá senso de realidade. “As pessoas pensam que, se a gente faz, eles podem fazer também.”