Um dos ícones da cultura pop americana, Johnny Cash faria 83 anos nesta quinta-feira, 26. O cantor country enfrentou altos e baixos na carreira, iniciada nos anos 1950. Contratado pela Sun Records, a mesma que lançou Elvis Presley, lançou seu primeiro álbum em 1957, 'Johnny Cash with His Hot and Blue Guitar'. No disco constam clássicos como 'Folsom Prison Blues' e 'Doggone Lonesome'.
Relembre 'Folson Prison blues', um dos primeiros hits:
Nos anos 1960, o artista continuou com a carreira em alta, lançando álbuns clássicos como 'I Walk The Line' (1964). No mesmo período, Cash começou a ter problemas com drogas. Para se recuperar, contou com o apoio da cantora June Carter, que ele havia conhecido em 1956. Ela se tornaria sua segunda esposa e os dois ficaram juntos até a morte de ambos, no mesmo ano. A história dos dois é contada em 'Johnny e June' (2005), filme de James Mangold com Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon nos papéis principais.
'I walk the line' é um dos clássicos de Cash:
Cash chegou a escrever sua autobiografia em 1975, 'Man In Black' (O Homem de Preto). O título é uma referência ao seu apelido, já que ele se apresentava somente de preto. Com o livro, ganhou uma sobrevida artística, também participando de filmes para a televisão. Um problema de saúde o acometeu nos anos 1980, quando fez uma cirurgia no coração. No pós-operatório, ele se recusou a tomar medicamentos, com medo de se viciar novamente em drogas.
Em 1994, o álbum 'American Recordings' o fez voltar aos holofotes. Gravado na sala de sua casa, o CD tem sucessos compostos por nomes como Tom Waits. Em 1996, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Country pelo disco 'Unchained'. O diagnóstico de Síndrome de Shy-Drager, doença neuro-degenerativa, veio em 1999. Mas ele ainda teve tempo para lançar dois álbuns: 'American III: Solitary Man' (2000) e 'merican IV: The Man Comes Around' (2002). Cash morreu em 12 de setembro de 2003.