Idealizador do projeto, o diretor artístico Luis Filipe de Lima, explica que a ideia de criar o Toca Raul surgiu do aniversário de 40 anos do filme que conta a história do artista, em 2013. “Foi uma excelente mote, uma oportunidade para celebrar a memória do Raul, com um painel muito rico e variado de intérpretes contemporâneos”, afirmou. Segundo ele, entre 60 e 70 músicas serão tocadas nos dois dias do evento. “Praticamente nenhuma será repetida porque a discografia do Raul é muito vasta. Ele compôs mais de 300 canções”, lembra.
Profissionalmente, Vivi Seixas chegou a ser criticada por não ter relação com a obra do pai, como ela mesma contou durante sua apresentação na Praça da Estação. Mas, no ano passado lançou um CD com músicas de Raul remixadas, o que fez sucesso entre ontem os fãs. “Pra mim é um prazer enorme, motivo de alegria, tocar as músicas do meu pai. Ao mesmo tempo uma responsabilidade enorme, porque sei do amor dos fãs pelo trabalho do meu pai”, diz.
E o que não faltou foram sósias do astro. Além de estar vestido a caráter, José Amaro, de 42, tem traços que lembram Raul. Traz no braço uma tatuagem do ídolo e diz ter todos os LPs dele, além de revistas e publicações que formam um verdadeiro acervo. “Curto o Raul desde a adolescência e me identifico muito com as canções dele. Minhas prediletas são Capim Guiné e Maluco Beleza”, contou. O ferroviário Ronaldo Júnior Dias também revelou o amor pelo artista. Desde criança curte os sucessos de Raul, o que aprendeu com o pai. Depois de um tempo, passaram a dizer que eu me parecia com ele e passei a deixar a barba”, contou.