

Dezembro é um mês de celebrações. Na Roma Antiga se festejavam as Saturninas; os povos Celtas (dominados pelos romanos) tinham uma festa para o nascimento do Sol. Os cristãos comemoram o nascimento do Filho de Deus, o Natal. O heavy metal celebra o Sepultura. No dia 4 de dezembro de 1984, um grupo de adolescentes mineiros se apresentou pela primeira vez sob a denominação de Sepultura. Formado pelos irmãos Cavalera, os moleques queriam se divertir com a música. E desde aquela despretensiosa apresentação, em Belo Horizonte, 30 meses de dezembro já se passaram.
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Em 2006, quando o Dante XXI contava em versão moderna, soturna e pesada a Divina Comédia de Dante Alighieri, Igor Cavalera, irmão de Max e co-fundador do Sepultura, também deixou a banda. Eles resistiram. Jean Dolabella assumiu as baquetas, A-Lex (2009) e Kairos (2011) fizeram ecoar o nome do Sepultura por todos os continentes.

Em 2013, o disco The mediator between head and hands must be the heart, ou simplesmente The Mediator, surge com a responsabilidade de ser o álbum de estúdio que traz a banda ao seu 30º aniversário. Um petardo, que varia canções rápidas, agressivas e brutais com outras em que o peso do groove forma um verdadeiro paredão sonoro. Um trabalho que mostra como o Sepultura segue firme e forte. Resistindo à implacável passagem do tempo.
A chama do Sepultura segue a se propagar. Ao mesmo tempo em que celebra o marco de 30 anos, a banda já pensa adiante. Um ciclo que se encerra é um novo tempo que se inicia. O 31º ano de carreira apenas começa.