“Para quem tem relação forte com a performance, essa forma de trabalho não é tanto um problema. As coisas que gostamos de ouvir são todas de gravações analógicas e quisemos que esse disco soasse com aquela ‘quentura’. Não é só usar gravador analógico, pois o fato de não ter como voltar para corrigir nos obriga a ter uma entrega maior, aceitar limitações, errinhos, deixar soar mais orgânico. Nos descobrimos mais musicais do que achávamos que éramos”, afirma Castro. O show marca a estreia de novo integrante, o guitarrista André Marques.
Chinês Quase todo escrito como encomenda para balé do Grupo Corpo, o disco I ching (1994), do Uakti, acabou não ganhando coreografia. Mas as ideias do músico Marco Antonio Guimarães tornaram esse um dos trabalhos mais importantes da discografia instrumental mineira pela belíssima adaptação musical dos trigramas (caracteres com combinações dos símbolos yin e yang) do milenar livro chinês homônimo.
Vinte anos depois, o flautista Alexandre Andrés, filho de um dos integrantes do Uakti, resolveu investigar a obra em seu mestrado em performance musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Como resultado, fará recital para tocar as oito peças que compõem I Ching com máxima fidelidade possível aos arranjos originais, hoje à noite, na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte.
Homônimo
Show de lançamento do disco do Somba
Hoje, às 20h30. Teatro Francisco Nunes
Av. Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)
Informações: (31) 3277-6325
Alexandre Andrés
Recital com músicas do disco I ching, do Uakti
Hoje, às 19h. Fundação de Educação Artística, Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários
Informações: (31) 3224-1744
Entrada franca