Os ingressos para o público serão vendidos a partir de terça-feira. A Grande Belo Horizonte recebe a última apresentação, no dia 28, em noite para 45 mil pessoas no Mega Space. A turnê passa por Porto Alegre (dia 21, no estacionamento da Fiergs), São Paulo (dia 23, no Estádio do Morumbi) e Rio de Janeiro (dia 25, no Maracanã).
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Durante dois meses, o grupo e o produtor Butch Vig (que assinou 'Nevermind', do Nirvana) rodaram oito cidades norte-americanas: Nova Orleans, Austin, Nashville, Chicago, Los Angeles, Nova York, Washington e Seattle. Em cada uma delas a equipe ficou sete dias. Além de ter contato com músicos locais e frequentar estúdios, bares e clubes, FF gravou uma canção inspirada no que viveu ali. Cada registro teve uma participação ou mais.
O guitarrista Gary Clark Jr. gravou em Austin, os metais da Preservation Hall Jazz Band foram registrados em Nova Orleans e por aí vai. Outros nomes envolvidos foram Buddy Guy, Fugazi e Pharrell Williams. Diante de tanta diversidade, a banda vai disponibilizar 10 capas para a versão em vinil do álbum: oito terão ilustração alusiva a cada cidade por onde o grupo passou; uma outra, chamada “forever”, traz como símbolo o infinito; e a última, a oficial, reúne todas as imagens.
Simultaneamente à produção e gravação, Dave Grohl viajou acompanhado de uma equipe da HBO para rodar a série 'Sonic highways', de oito episódios, que será lançada em 17 de outubro. A ideia, de acordo com o líder, é fazer uma espécie de “carta de amor à história da música americana”. Aliás, carta de amor e tanto, pois até o presidente Barack Obama participou da série.
“Somos uma banda americana de rock and roll que trabalha muito. Então, acredito que esse tributo faz sentido”, afirma Chris Shiflett em entrevista ao Estado de Minas.
Entrevista
Chris Shiflett
Guitarrista
'Sonic highways' foi produzido e gravado de maneira totalmente diferente dos outros álbuns do Foo Fighters. Gravar o disco em oito cidades, com músicos convidados, foi motivado por uma crise criativa ou simplesmente é uma forma de fazer diferente?
Não acredito que exista alguma crise. Ocorre que Dave vem procurando maneiras diferentes e divertidas de gravar um álbum. A ideia é sempre manter o processo fresco e novo, tanto para ele quanto para a banda. Acho que ele fica pensando nessas coisas meio loucas e procurando maneiras de dar certo.
Das oito cidades visitadas, qual é a sua preferida?
A semana mais perfeita que passamos foi em New Orleans, cidade que visitei muito, mas nunca passei lá o tempo necessário. O clima estava ótimo, gravamos num estúdio incrível, fizemos novos amigos e pudemos conhecer a fundo o Preservation Jazz Hall Band. Em boa parte daqueles dias, ainda rodamos a cidade de bicicleta e comemos aquela comida sensacional. Mas também adorei o tempo passado em Nashville e em Austin.
Efetivamente, o que a nova maneira de gravar trouxe de diferente para o álbum?
Quando chegávamos a cada cidade, já tínhamos uma ideia do que iríamos gravar. Dave, geralmente, escrevia a letra um dia antes de gravar a voz – a última coisa registrada em cada música. As letras são o grande diferencial do disco em comparação com os outros. Dave se dedicou menos a letras de amor e de relacionamentos confusos, concentrando-se em escrever sobre estar em cada uma daquelas cidades. Ele não colocou só o seu ponto de vista, mas, a cada entrevista (para a série da HBO), tomou notas do que os outros comentavam sobre as próprias experiências. Musicalmente, a banda soa revigorada, pois estávamos realmente aproveitando aquele momento, mas não houve nenhuma mudança radical. A diferença está mesmo nas letras.
Como é trabalhar com Dave Grohl?
Essa pergunta pode ter várias respostas. Poderia ser mais específica?
Dave Grohl dá espaço para a banda fazer o que quiser? Ou vocês têm que fazer sempre à maneira dele?
Todo mundo sabe que o Foo Fighters é a banda de Dave, então ele faz o que quer. Você pode sempre tentar argumentar, mas no final é a opinião de Dave que permanece. Como ele faz tudo de maneira divertida, acaba funcionando para a gente.
FOO FIGHTERS
» Em 28 de janeiro. Mega Space, Avenida das Indústrias, 3.000, Santa Luzia. Capacidade: 45 mil pessoas. Classificação etária: de 10 a 15 anos, acompanhado de um responsável. Pista: R$ 300 e R$ 150 (meia-entrada). Pista premium: R$ 600 e R$ 300 (meia-entrada).
» Pré-venda exclusiva para fã-clube oficial: de amanhã, ao meio-dia, até terça-feira, ao meio-dia, por meio de código de compra no site da Tickets for Fun (ingressos para pré-venda serão limitados a 20% da capacidade de cada setor).
» Venda para o público: início em 1º de outubro, no site da TFF (www.ticketsforfun.com.br) e na bilheteria do Chevrolet Hall, Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi.