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“Marcus Preto (que assina com Gal o roteiro e a direção do espetáculo) pediu ao Marcelo que fizesse uma música pra mim. Ele fez duas, uma delas 'Espelho d´água', da qual gostei muito e resolvi que daria nome ao show. Ela entrará no meu próximo álbum”, conta.
Na apresentação de logo mais, Gal Costa estará acompanhada do violonista e guitarrista Guilherme Monteiro. O repertório traz canções que ficaram eternizadas na voz da cantora, mas há muito tempo não faziam parte de seu set list. Dos anos 1960, destacam-se 'Coração vagabundo' e 'Baby' (ambas de Caetano), 'Tuareg' (Jorge Ben) e 'Meu nome é Gal' (Roberto e Erasmo Carlos). Já da década seguinte, um dos períodos mais inquietantes de sua carreira, temos 'Caras e bocas' (Caetano/ Maria Bethânia), 'Negro amor' (Bob Dylan – versão Caetano Veloso/Péricles Cavalcanti), 'Sua estupidez' (Roberto e Erasmo Carlos), 'Volta' e 'Um favor' (ambas de Lupicínio Rodrigues), 'Tigresa' (Caetano) e 'Passarinho' (Tuzé de Abreu). “São canções emblemáticas e mesmo sendo praticamente voz e violão, o show é tão empolgante quanto um com banda completa porque canto coisas que fizeram muito sucesso na minha voz. É muito benfeito; sofisticado musicalmente e delicado”, destaca.
Inicialmente, 'Espelho d’água' era para ser apenas um show de inauguração do Teatro J. Safra, em São Paulo. No entanto, Gal se empolgou com o resultado e decidiu sair em turnê. “Conheci o Guilherme Monteiro há pouco tempo e gostei muito do trabalho dele. É como se fosse um concerto. Tivemos boas críticas e por isso resolvi dar prosseguimento e viajar pelo país”, conclui.
ESPELHO D’ÁGUA
Show de Gal Costa, nesta sexta-feira, às 21h. Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537, Centro. Ingressos: Plateia 1: R$ 200 (inteira); plateia 2: R$ 180 (inteira); e balcão: R$ 140 (inteira). Informações: (31) 3236-7400.