Começa às 19h deste sábado a Virada Cultural de BH 2014, que terá mais de 460 atividades espalhadas em 62 pontos da cidade durante 24 horas. A programação farta inclui shows de Paula Fernandes, Diogo Nogueira, Céu, Lô Borges e Flávio Renegado, além de peças, exposições de arte, oficinas e performances artísticas variadas. Com tanta coisa interessante para fazer em tão pouco tempo, separamos algumas dicas importantes para quem quiser encarar a maratona cultural no fim de semana, além de um mapa interativo e a programação completa.
Faça um roteiro
O mais importante. Antes de sair de casa no sábado, é uma ótima ideia separar um tempinho para conferir tudo da programação, selecionar o que mais interessa e planejar o passeio. Mesmo que não seja seguido a risca, o roteiro é o que vai te impedir de esquecer algo importante para trás: o pior arrependimento é aquele de perder uma incrível Mostra de Moda e Literatura por Ronaldo Fraga (sábado, das 10h às 22h, no Centro de Referência da Moda) por não saber que ela sequer existia.
Lembre de separar um tempo para descansar também, afinal, as 24 horas seguidas de programação não devem ser encaradas como uma tortura ou prova de resistência. E não se esqueça de incluir uma previsão de tempo para o deslocamento entre as atrações.
Chegue cedo
A maior parte das atrações da Virada Cultural é gratuita e aberta ao público, sem a necessidade de retirar ingressos antecipadamente e sem uma lotação máxima definida pela organização. Mas é claro que existe uma lotação máxima real, definida pelas leis da física – não cabe todo mundo em um espaço limitado. Isso vale principalmente para os shows maiores. Para quem quer ficar mais perto do palco e escutar bem a apresentação, chegar cedo é ainda mais importante. Para atrações em que é preciso retirar ingressos a regra ainda vale, mas é preciso se antecipar para estar entre os primeiros nas filas das bilheterias, que liberam as senhas com uma pequena antecedência.
Cuide do seu corpo
Parece óbvio, mas muita gente se atrapalha com as necessidades básicas de sobrevivência e passa aperto em grandes eventos. Hidratação e alimentação leve são fundamentais para ter a energia e disposição para encarar a maratona de shows e, como existem atividades em horários diversos, pode valer a pena levar alguns suprimentos na mochila, ou pelo menos ficar ligado em lanchonetes abertas nos arredores.
Roupas e sapatos confortáveis também são essenciais para uma boa experiência, mesmo para quem vai participar de poucas ou mesmo apenas uma atividade. E durante o dia, óculos de sol e filtro solar podem ser a diferença entre um show excelente e uma tarde péssima.
Outra dica para garantir o bem estar é ficar atento com a questão dos banheiros. No ano passado, em alguns locais, o número de banheiros disponíveis foi insuficiente e muita gente teve que se segurar de qualquer jeito nas filas. Apesar da promessa de que nesse ano a estrutura será melhor, é bom ficar de olho na lotação e pensar em um plano de emergência para a hora do aperto.
Confira as regras do evento
Quase todas as atividades da Virada são gratuitas e abertas, mas existem algumas que são gratuitas e precisam de ingressos (que são retirados com breve antecedência) e ainda existem atividades de parceiros da organização que serão cobradas. Para não se atrapalhar com isso, existem algumas regras básicas divulgadas pela organização do festival:
“Todas as atrações oficiais da Virada Cultural de BH 2014 serão gratuitas e abertas ao público, sem necessidade de retirar ingressos. As atrações do SESC Palladium também serão gratuitas. A maioria delas será aberta ao público. Para o Cinema e Teatro de Bolso, é necessária a retirada de senhas 15 minutos antes do espetáculo. Já no Grande Teatro, a retirada de ingressos será feita com 2h de antecedência.
As atrações da Fundação Municipal de Cultural serão gratuitas e abertas ao público, sem necessidade de retirar ingressos. As atrações dos demais parceiros e associados serão definidas pelos próprios locais, sendo algumas gratuitas e outras a preços populares”. Ou seja, se ficar na dúvida se a atração é paga ou não, pesquise mais ou ligue para os organizadores.
Use o transporte público ou vá a pé
São 62 localidades e muita gente transitando de uma para a outra. Mais que contribuir para um trânsito melhor, usar o transporte público é evitar dores de cabeça com a falta de vagas e engarrafamentos na hora dos melhores shows. Para deslocamentos menores, até o ônibus e o metrô podem ficar tumultuados. Portanto, considere sempre a opção de ir a pé.
Confira o mapa com todas atividades da Virada Cultural de BH:
Legenda:
Verde: Programação oficial da Virada Cultural, de responsabilidade da organização do Festival.
Laranja: Palcos parceiros. Atrações de organizadores diferentes dos da Virada, mas que integram o roteiro.
Azul: Equipamentos da Fundação Municipal de Cultura. Atrações organizadas pelo órgão municipal.
Roxo: Programação associada. Atrações de organizadores diferentes dos da Virada, que aconteceriam em outras épocas e/ou tiveram datas alteradas para coincidir com o Festival.