

Marianne fez uma viagem no tempo, de volta à noite do verão parisiense de 1971, no 3 de julho, dia da morte de Morrison. Na ocasião, o ex-namorado de Faithfull, um traficante de heroína chamado Jean de Breiteuil, queria visitar o vocalista do The Doors no apartamento 17, na Rue Beautreillis. "Eu pude, intuitivamente, sentir que teríamos problemas", revelou Marianne.
"Eu não queria ir lá. Ele [Jean] saiu para ver Jim e o matou. Quero dizer, sei que foi um acidente. A droga foi muito forte e ele morreu, e eu não soube de nada. Aliás todos ligados à morte de Morrison já morreram, menos eu".
Amy Winehouse

Além de vivenciar a morte de Morrison em 1971, a cantora era próxima de Amy Winehouse, morta em 2011 por intoxicação alcoólica. "Estarrecida", como classificou sua reação à morte de Amy, Marianne revelou que podia ter feito mais para ajudar a britânica: "Eu não imaginava que podia ir além de sacudí-la e dizer 'sua pequena estúpida, acorde!'", disse. "Amy tinha muita cautela comigo. Ela sabia que eu 'sabia' [sobre os abusos de álcool e drogas] mas não queria me dizer nada. Há um nível de narcisismo e auto-ódio que conheço bem. É como um muro de vidro que te separa do mundo, que você pode ver todo o amor do mundo vindo para você mas não pode sentir.
Marianne Faithfull lança novo álbum, 'Give My Love To London', no final de setembro.