De Ary Barroso a Arlindo Cruz, passando por Dorival Caymmi e Zeca Pagodinho, entre outros, Leila Pinheiro leva o público a uma longa viagem no show 'Eu canto samba', com o qual se apresenta no Teatro Bradesco nesta sexta-feira, 28, e no sábado, 29. Atração de estreia da segunda temporada do projeto Mistura Minas, a cantora paraense recebe como convidados a cantora Aline Calixto e o violonista Thiago Delegado, representantes da nova cena musical mineira.
Intérprete consagrada de bossa nova, Leila cativa o universo do samba há quase 30 anos, quando veio à tona no Festival dos Festivais, da TV Globo, com 'Verde', de Eduardo Gudin e J. C. Costa, no qual ficou com o terceiro lugar. “Para mim, é tudo muito natural. É como se estivesse dando continuidade às minhas escolhas”, avalia a cantora. Segundo admite, com o novo show, mais do que qualquer coisa, ela queria a alegria que o samba propicia.
“Sair do piano um pouco”, prossegue a cantora, lembrando que o instrumento acabou se tornando espécie de defesa, com ele se sentia menos exposta, mais protegida. Mas chegou a hora e a vez do samba se escancarar na carreira da cantora, que, do jongo ao samba de roda, passando pelo pagode e partido alto, visita todas as vertentes e matizes do gênero, em companhia de uma galera da Serrinha, famosa comunidade da zona norte carioca onde especialmente o jongo se tornou atração principal.
Acompanhada de banda formada por Thiago da Serrinha (cavaquinho, bandolim e violão), Diogo Cunha (violão 7 cordas), Julio Florindo (baixo elétrico), Quininho e Luiz Augusto (percussões), jovens bambas arregimentados pelo craque Pretinho da Serrinha, a cantora se esbalda em cena, sem abandonar a força da MPB em sua trajetória.
'Prece ao samba', de Ivan Lins e Nei Lopes, com a qual abre o show, é a senha para Leila embrenhar-se pelo rico universo do samba, no qual recorre a autores como Francis Hime, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Paulinho da Viola, Jorge Aragão e Dona Ivone Lara, entre tantos outros.
Além de homenagear Nara Leão, responsável por trazer o samba do morro para o asfalto, e o papa da bossa, João Gilberto, a cantora rememora sucesso de Clara Nunes, Elis Regina, Roberto Ribeiro e Alcione. É samba suficiente para garantir o sucesso da roda, na qual reaparecem ainda clássicos como 'Esperanças perdidas', sucesso dos Originais do Samba: “Não posso ficar, eu juro que não/ Não posso ficar, eu tenho razão/ Já fui batizado na roda de bamba/ O samba é a corda, eu sou a caçamba... “, dizem os versos do clássico.
EU CANTO SAMBA
Show de Leila Pinheiro com participação de Aline Calixto e Thiago Delegado. Sexta-feira e sábado, 28 e 29 de março, às 21h. Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Classificação livre. Informações: (31) 3516-1360.
Intérprete consagrada de bossa nova, Leila cativa o universo do samba há quase 30 anos, quando veio à tona no Festival dos Festivais, da TV Globo, com 'Verde', de Eduardo Gudin e J. C. Costa, no qual ficou com o terceiro lugar. “Para mim, é tudo muito natural. É como se estivesse dando continuidade às minhas escolhas”, avalia a cantora. Segundo admite, com o novo show, mais do que qualquer coisa, ela queria a alegria que o samba propicia.
“Sair do piano um pouco”, prossegue a cantora, lembrando que o instrumento acabou se tornando espécie de defesa, com ele se sentia menos exposta, mais protegida. Mas chegou a hora e a vez do samba se escancarar na carreira da cantora, que, do jongo ao samba de roda, passando pelo pagode e partido alto, visita todas as vertentes e matizes do gênero, em companhia de uma galera da Serrinha, famosa comunidade da zona norte carioca onde especialmente o jongo se tornou atração principal.
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'Prece ao samba', de Ivan Lins e Nei Lopes, com a qual abre o show, é a senha para Leila embrenhar-se pelo rico universo do samba, no qual recorre a autores como Francis Hime, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Paulinho da Viola, Jorge Aragão e Dona Ivone Lara, entre tantos outros.
Além de homenagear Nara Leão, responsável por trazer o samba do morro para o asfalto, e o papa da bossa, João Gilberto, a cantora rememora sucesso de Clara Nunes, Elis Regina, Roberto Ribeiro e Alcione. É samba suficiente para garantir o sucesso da roda, na qual reaparecem ainda clássicos como 'Esperanças perdidas', sucesso dos Originais do Samba: “Não posso ficar, eu juro que não/ Não posso ficar, eu tenho razão/ Já fui batizado na roda de bamba/ O samba é a corda, eu sou a caçamba... “, dizem os versos do clássico.
EU CANTO SAMBA
Show de Leila Pinheiro com participação de Aline Calixto e Thiago Delegado. Sexta-feira e sábado, 28 e 29 de março, às 21h. Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Classificação livre. Informações: (31) 3516-1360.