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O toque de Paula está presente em todos os detalhes. Para começar, é ela quem dirige o show. Aos 29 anos, a artista tomou as rédeas de sua carreira por meio da empresa Jeito de Mato depois de se desligar da Talismã, produtora do sertanejo Leonardo. A separação foi parar na Justiça.
O novo repertório conquistou o público carioca. Além da faixa-título, 'Um ser amor', a mineira assina 'Se o coração viajar', 'Não fui eu' e 'Pássaro de fogo'. Também é parceira de Victor Chaves ('Não precisa') e, especialmente, de Zezé di Camargo ('Quem é', 'Eu sem você' e 'Pra você'). Zezé e o irmão, Luciano, participaram do show que deu origem ao DVD.
Apostando na pegada teatral, Paula divide seu espetáculo em cinco momentos, marcados por trocas de figurino e sinergia total com elementos do cenário. A cantora chega a entrar no palco montada num cavalo branco, enquanto interpreta Jeito de mato. E demonstra impressionante naturalidade durante a performance.
Por sua vez, os figurinos “dialogam” com o clima das canções – do romântico ao country, passando pelo estilo junino ao som da sanfona. A plateia aprova os medleys de músicas de Paula com clássicos sertanejos. É o caso de Sem você/ Amanheceu, peguei a viola/ Sorriso mudo/ Mineirinha ferveu/ Nóis enverga mas não quebra e Debaixo do cacho.
O estilo Paula Fernandes fica evidente ao lado dos convidados. Com Roberta Miranda ela divide o timbre grave em A majestade, o sabiá. Com a norte-americana Taylor Swift (que também despertou para a música country precocemente e se destacou pela veia autoral), a mineira faz dobradinha em Long live.
Por fim, há uma espécie de homenagem à veterana Shania Twain, um espelho para Paula. I’m gonna getcha good!, Whose bed have you boots been under? e Man! I feel like a woman são as canções da canadense que integram o repertório da brasileira.