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Não é o caso do Raça Negra. Surgido na Vila Nhocuné, na Zona Leste de São Paulo, o grupo mantém praticamente a mesma formação de 1983: Luiz Carlos (vocal), Fabinho César (pandeiro e violão), Fena (surdo), Fernando (tantan), Fininho (bateria) e Irupê (sax e flauta). Só Gabu saiu. Ele teria se desentendido com os colegas.
O repertório do show tem como base o DVD Raça Negra e amigos, gravado em janeiro do ano passado em Goiânia. Entre os sucessos está É tarde demais (“Você jogou fora a minha ilusão/ a louca paixão/ É tarde demais/ Que pena/ Que pena, amor”), lançada em 1995. O hit foi parar no Guinness, o famoso livro dos recordes, como a canção mais tocada em um único dia no planeta. Foram nada menos de 600 execuções em apenas 24 horas.
Muita gente considera o surgimento do Raça Negra como divisor de águas na história do samba cantado pelo povão, especialmente o romântico, estilo que o grupo consagrou. Na década de 1990, a banda lotava casas de espetáculos tradicionalmente voltadas para artistas da MPB, como o carioca Canecão e o paulistano Olympia. Também fez shows em países como Estados Unidos, México e Angola.
Atualmente, apesar de não aparecer com tanta frequência na mídia, o Raça continua rodando o país com agenda cheia. São cerca de 20 apresentações mensais, em média.
RAÇA NEGRA
Sábado, 25 de janeiro, às 23h. Chevrolet Hall. Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, (31) 3209-8989. Ingressos: R$ 30 a R$ 90. Mesa: R$ 400. Informações: (31) 4003-5588 e www.ticketsforfun.com.br