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Outro divisor de águas na sua vida, como músico amador, ocorreu no fim dos anos de 1950, quando surgiu a bossa nova, com João Gilberto e a turma que revolucionou a MPB e encantou o mundo inteiro. “Aquilo tudo me fascinou muito e toda a minha geração. De um jeito ou de outro, todos queríamos tocar e cantar como eles”, conta Mário Ribeiro.
Mas chegou um momento, depois de se formar em jornalismo, em meados dos anos de 1960, que as demandas pela sobrevivência falaram mais forte e Mário Ribeiro acabou indo para São Paulo, onde chegou a trabalhar no Jornal da Tarde, para onde tinham ido muitos mineiros. Durou pouco sua permanência por lá, devido às saudades que sentia de Belo Horizonte. “Foi quando Roberto Drummond, que era meu amigo, conseguiu um emprego para mim aqui na sucursal do Jornal do Brasil e então voltei. Depois passei também pela redação da Última Hora, até me ligar à publicidade, na qual fiquei até me aposentar”, relembra.
Atualmente, Mário Ribeiro, além das crônicas que assina semanalmente para o Estado de Minas, tem se dedicado com muito empenho à música. O primeiro fruto, que acaba de colher agora, com o lançamento de 'Passarinho ao vento', contou com a participação de João Paulo Pereira (piano) e Pablo Leite (violão). A produção foi feita por Inácio Cavallieri, diretor da Oficina de Música Cavallieri.