“Essa apresentação não é comum”, explica Fernando Anitelli. Além de rearranjar canções com a ajuda indispensável dos baianos – que, segundo ele, dão molho e pressão especial ao show –, O Teatro Mágico lapidou clássicos especialmente para a ocasião. “Privilegiamos o álbum Entrada para Raros, pois ele completa 10 anos”, diz o vocalista d’O Teatro Mágico, cujo batismo, assim como o título do primeiro disco, inspirou-se no best-seller O lobo da estepe, de Hermann Hesse. Entre as canções daquele álbum incluídas no repertório estão Ana e o mar, Camarada d’água, Zabulejo e O tudo é uma coisa só.
“A possibilidade de diálogo entre várias manifestações é uma delícia. Muita gente, como Nô Stopa, por exemplo, passou pelo Teatro Mágico, que busca sempre se reciclar e renovar”, explica Fernando Anitelli.
IMPROVISO A trupe aposta em formas diferenciadas de trabalhar a música, explorando a liberdade, o improviso e o compartilhamento de conteúdos com o público. A internet, aliás, tornou-se a grande ferramenta de propagação dessa proposta. “Foi um trabalho de formiguinha, hoje transformado em bandeira e em possibilidade de caminho independente”, comemora Anitelli.
O Teatro Mágico já prepara o quinto disco, cujo conceito vem sendo lapidado paralelamente às letras das novas canções. “A previsão é de que em janeiro a gente volte a ensaiar para gravar o álbum em fevereiro, com lançamento previsto para março ou abril”, anuncia Fernando Anitelli.
O TEATRO MÁGICO
Amanhã, às 22h. Chevrolet Hall, Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, (31) 3209-8989. Ingressos: de R$ 30 a R$ 120. Classificação etária: 16 anos (desacompanhados) e 14 e 15 anos (com pais ou responsáveis legais).