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Nesse que é seu álbum de estreia, o conglomerado de produtores e DJs explora um truque validado pelos antecessores Soul II Soul e Massive Attack: nas suas 12 canções, vários vocalistas convidados se revezam, emprestando distinção ao febril jogo de luzes e sombras que incide sobre os múltiplos ritmos. E Rudimental foi buscar na voz da negra zâmbio-escocesa Emeli Sandé o élan que faltava para alavancar os hits 'Free' e 'More than anything'. Dona de um timbre a um só tempo grave e aveludado, ela realmente confere um brilho à parte ao som do Rudimental.
Quase ao mesmo nível de Sandé, a revelação Louise Rose “Foxes” Allen diz a que veio na exultante Right here. Astro da cena breakbeat, o inglês John Newman é a fera por trás do estouro transcontinental da já mencionada Feel the love; com seu inovador arranjo de metais. Adiante, a novata Ella Eyre não deixa pedra sobre pedra na mescla de funk líquido, neosoul e drum’n’bass da tonitruante Waiting all night, enquanto a autoproclamada “pansexual” rapper norte-americana Angel Haze ajuda o Rudimental a reduzir todo o resto de Home a cinzas depois de atear fogo na libidinosa e apropriadamente intitulada 'Hell could freeze'.