Foi lançado no Brasil Innocents, o 11º álbum do americano Moby, que chega apoiado pela inclusão da faixa 'The perfect life' na trilha da novela 'Amor à vida'. O bisneto de Hermann “Moby Dick” Melville, que alcança 30 anos de carreira, mudou um pouco desde que esteve em BH, em 2005, lançando o CD 'Hotel'. Desde então, parou de beber, trocou a feérica Nova York por Los Angeles, passou a se preocupar menos com vendas de discos. Além disso, deixou de lado as grandes turnês, optando por lançar seu disco em série de três shows perto de casa.
Gravado em seu estúdio caseiro, com equipamento analógico e produção de Mark “Spike” Stent, 'Innocents' é classificado por Moby como “música new age bem intencionada da Califórnia”. Vegano, defensor dos animais, cristão, ecologista e ex-punk, ele elenca como grande prazer ouvir Led Zeppelin, Donna Summer, Debussy e Bad Brains, e classifica esse como o disco que gostaria de fazer desde o início da carreira. Mas não esperem aqui o brilhantismo de 'Animal rights' (1966) e 'Play' (1999).
Moby continua melancólico, tradutor de diversos tipos de tristeza, misturador de elementos de soul, techno, pop e eletrônico com cordas e climas que fez alguém classificá-lo como uma espécie de John Williams da música eletrônica. Outra feliz comparação é ter sido chamado de “Woody Allen dos músicos”, pela capacidade de agregar vozes às suas empreitadas.
Desta vez, as participações incluem três cantores: Wayne Coyne, dos Flaming Lips, Mark Lanegan (Queens of Stone Age, Screaming Trees) e o ídolo folk Damien Jurado. E as cantoras Skylar Grey (Eminem e Rihanna), Cold Specks e Inyan Bassey. O álbum, que vai do intimismo ao épico em questão de segundos, traduz o espírito (in)quieto de um artista que revela ter crescido solitário entre livros, enquanto os colegas praticavam esportes e faziam amigos.
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Moby continua melancólico, tradutor de diversos tipos de tristeza, misturador de elementos de soul, techno, pop e eletrônico com cordas e climas que fez alguém classificá-lo como uma espécie de John Williams da música eletrônica. Outra feliz comparação é ter sido chamado de “Woody Allen dos músicos”, pela capacidade de agregar vozes às suas empreitadas.
Desta vez, as participações incluem três cantores: Wayne Coyne, dos Flaming Lips, Mark Lanegan (Queens of Stone Age, Screaming Trees) e o ídolo folk Damien Jurado. E as cantoras Skylar Grey (Eminem e Rihanna), Cold Specks e Inyan Bassey. O álbum, que vai do intimismo ao épico em questão de segundos, traduz o espírito (in)quieto de um artista que revela ter crescido solitário entre livros, enquanto os colegas praticavam esportes e faziam amigos.