Adolescentes, adultos e idosos. O público que lotou o show de Zé Ramalho na capital mineira, no último sábado, não nega que as músicas do cantor ainda conseguem atravessar décadas e tocar pessoas de todas as idades. Com ingressos esgotados horas antes que o paraibano subisse ao palco do Chevrolet Hall, o espetáculo de cerca de 1h15 foi marcado por canções que já são quase hinos nacionais, além de momentos que variaram entre a animação do forró e o clima romântico das baladas.
Sem incomodar o público, Zé Ramalho iniciou a apresentação com menos de 20 minutos de atraso. Ao lado da Banda Z, o cantor reafirmou suas raízes de interior ao começar com ‘O Vento vai Responder’, que tem acordes de música caipira. Depois seguiu com os hits ‘Taxi Lunar’ e ‘Mulher Nova, Bonita e Carinhosa’, que deram sequência a uma apresentação que a todo o tempo contou com um público animado, que cantava junto e acenava os braços de acordo com o ritmo de canções, que navegavam por entre os mais de 20 álbuns já lançados de Zé Ramalho.
A ausência das famosas ‘Mistérios da meia-noite’ e ‘Cidadão’ não deixou a desejar por um repertório composto por hits como ‘Entre a serpente e a estrela’, ‘Admirável gado novo’ e é claro, ‘Avôhai’, que pegou o público de surpresa bem na metade do show. Mostrando suas influências musicais, o paraibano ainda fez alguns covers com acordes de Bob Dylan e ‘Gita’ de Raul Seixas.
Com pessoas que arriscavam até passinhos de forró, bem no meio da plateia, o show comemorativo de 30 anos de carreira de Zé Ramalho conseguiu manter um espírito em comum entre os belo-horizontinos. Isso se reafirmou durante os momentos mais brandos, marcados pelas românticas 'Chão de Giz' e 'Sinônimos' em que todos se juntaram para cantar como se fosse um grande coral. Coletividade que só é possível somente para quem realmente viveu o que canta.
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A ausência das famosas ‘Mistérios da meia-noite’ e ‘Cidadão’ não deixou a desejar por um repertório composto por hits como ‘Entre a serpente e a estrela’, ‘Admirável gado novo’ e é claro, ‘Avôhai’, que pegou o público de surpresa bem na metade do show. Mostrando suas influências musicais, o paraibano ainda fez alguns covers com acordes de Bob Dylan e ‘Gita’ de Raul Seixas.
Com pessoas que arriscavam até passinhos de forró, bem no meio da plateia, o show comemorativo de 30 anos de carreira de Zé Ramalho conseguiu manter um espírito em comum entre os belo-horizontinos. Isso se reafirmou durante os momentos mais brandos, marcados pelas românticas 'Chão de Giz' e 'Sinônimos' em que todos se juntaram para cantar como se fosse um grande coral. Coletividade que só é possível somente para quem realmente viveu o que canta.