O compositor considera que os dois álbuns são de grande relevância. “O Velho Chico – Sob o olhar januarense tem valor por despertar para a defesa da preservação do Rio São Francisco”, defende, falando de uma de suas maiores paixões. Contando com a participação de diversos artistas populares, o trabalho tem 29 faixas, em dois CDs, com produção de Azevedo, do poeta e advogado Maurílio Arruda e do ator e compositor Jackson Antunes.
Já o álbum Salve Gonzagão – 100 anos é uma coletânea organizada por Téo Azevedo, também em parceria com Jackson Antunes. São 16 faixas interpretadas pelo cantor e por outros artistas convidados para homenagear o centenário de nascimento do Rei do Baião. O disco traz uma preciosidade: a música Padroeira da visão, poesia de Téo Azevedo musicada por Luiz Gonzaga, em 1984, e gravada por Dominguinhos em 2012, especialmente para o álbum.
Foi o último trabalho de Dominguinhos, que morreu em 23 de julho. “Ele já estava enfrentando dificuldades para ficar em pé por causa da doença. Mas decidiu gravar assim mesmo. Dominguinhos foi o maior sanfoneiro do mundo”, elogia Téo Azevedo. São da autoria do compositor todas as faixas do disco, com exceção do poema “Um balãozinho para o Rei do Baião”, de Assis Ângelo, e dos “Causos gonzagueanos”, dos irmãos Mano Veio & Mano Novo. Participam do álbum Genival Lacerda, Caju e Castanha, Os Nonatos e Fatel Barbosa. Entre composições que integram o repertório do disco estão “O Brasil nunca mais terá um trio como Senna, Pelé e Gonzagão”, “Maria Cangaceira” e “Voando na asa branca”.