"A Alfândega embargou por 30 dias todos os bens de Bieber no Aeroporto Internacional de Ezeiza: equipamentos de áudio, som, luzes e a roupa que usou em seu show", declarou a fonte, que pediu para não ser identificada anonimato.
O embargo no valor de 960.000 pesos (160.000 dólares) foi ordenado pela justiça após a queixa do fotógrafo Diego Pesoa, que denunciou ter sido espancado e ter tido seu equipamento destruído por seguranças do cantor, depois de fotografá-lo na saída de uma casa noturna.
"Pela primeira vez a Alfândega argentina embarga bens de um artista estrangeiro", acrescentou a fonte. Matías Morla, advogado do fotógrafo, declarou a jornalistas que seu cliente acusou Bieber porque "ele deu uma ordem para que o espancassem e depois entrou em sua caminhonete".
Além disso, o proprietário da casa noturna Ink, no bairro de Palermo, acusou o músico de deixar o local sem pagar a conta. A juíza María Giraudy ordenou que a Alfândega e o Aeroporto Internacional de Ezeiza "retenham os bens" do músico em aplicação de uma medida cautelar de 30 dias, até que a questão principal seja resolvida.
"É decretado um embargo sobre os sistemas de computação, som, alto-falantes, equipamentos de áudio, vídeo e/ou qualquer tipo de bem existente em jurisdição aduaneira que seja de titularidade ou propriedade do Sr. Justin Bieber", afirma a decisão, à qual a AFP teve acesso.
Além disso, durante a inspeção da bagagem a Alfândega encontrou um pequeno cofre com 2.700 dólares canadenses, não declarados, razão pela qual o músico deverá pagar a taxa alfandegária correspondente, indicou a fonte.