O Unión Latina é um grupo criado em Belo Horizonte em 2004, para difundir a música latino-americana. Nasceu como quarteto e chegou a ter 13 integrantes, mas hoje conta com 11 componentes, músicos do Brasil, Uruguai, Colômbia e Cuba. O percurso do grupo foi registrado em uma demo, 'Miesmo sentir' (2005), com releituras de clássicos do gênero, e a virada autoral veio com o disco 'Somos farofa', com cinco faixas e circulação não comercial. Por isso mesmo o cantor e diretor da banda, Javier Galindo, considera que o primeiro disco do grupo é 'La negra tierra', lançado em 2013 e base do show que o Unión Latina realiza nesta quarta, às 21h, no Teatro Alterosa.
As canções são todas criações coletivas, misturando ritmos de várias culturas. Por isso, observa Galindo, pode ser abrigado no conceito world music. “É música popular mais dançante, alegre e jovial, com letras que tratam de problemas da América Latina, com raiz universal”, acrescenta. 'Consciência latina', por exemplo, fala de um lugar com muitas culturas e o desconhecimento da origem delas. 'La negra tierra', por sua vez, é “canto de irmandade” sobre não agredir o lugar em que se vive – “a Terra, a cidade, o bairro”. 'Abarrotados' é tanto sobre “um coração cheio de mágoas” quanto sobre excesso de informação. “E o mais importante não é o acesso a ela, mas capacidade de entender o que é e o que não é relevante”, completa Galindo.
A articulação de diversos ritmos vem também da diversidade de origem dos integrantes da banda. “A influência cubana é forte, mas sem esquecer outras referências”, explica Galindo. “É tudo misturado ao mesmo tempo agora.” Acrescentem-se os cuidados com os arranjos, inclusive vocais. Com tudo isso, não tem sido simples manter uma banda numerosa, reconhece Javier Galindo, um dos cantores, ao lado de Dadier Aguilera e Rosa Villanial, mais Emiliano Garcia, Natália Coimbra e Gilberto Júnior nos metais; Julio Pouxo, Braúlio Mangualde e Rafael Leite na percussão; Gilles Villeneuve no baixo, e Bruno Malaguti nos teclados. O que tem permitido a sobrevivência, conta, é um compromisso: “Toda segunda-feira tem ensaios com quantos instrumentistas puderem participar. Sem isso a banda já teria desaparecido”.
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A articulação de diversos ritmos vem também da diversidade de origem dos integrantes da banda. “A influência cubana é forte, mas sem esquecer outras referências”, explica Galindo. “É tudo misturado ao mesmo tempo agora.” Acrescentem-se os cuidados com os arranjos, inclusive vocais. Com tudo isso, não tem sido simples manter uma banda numerosa, reconhece Javier Galindo, um dos cantores, ao lado de Dadier Aguilera e Rosa Villanial, mais Emiliano Garcia, Natália Coimbra e Gilberto Júnior nos metais; Julio Pouxo, Braúlio Mangualde e Rafael Leite na percussão; Gilles Villeneuve no baixo, e Bruno Malaguti nos teclados. O que tem permitido a sobrevivência, conta, é um compromisso: “Toda segunda-feira tem ensaios com quantos instrumentistas puderem participar. Sem isso a banda já teria desaparecido”.
LA NEGRA TIERRA
Lançamento do disco da banda Unión Latina. Quarta-feira, às 21h. Teatro Alterosa (Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta).Ingressos a R$ 25 e R$ 12,50 (meia-entrada). Informações: (31) 3237-6611.