

saiba mais
Na Espanha, ele garante, foram 14 anos de felicidade, mas “o desejo de voltar”, fez com que tomasse a decisão em junho passado. Com o projeto de um disco, a ser produzido por Flávio Henrique, inscrito na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Gladston Galliza aproveita para cantar, além de compor. “Vivemos um momento interessante no Brasil”, acredita, confiante de poder dar sua contribuição ao país.
Carreira internacional
O simples fato de ser brasileiro, de acordo com Gladston Galliza, abre as portas para o artista no exterior. “Em Madri, ocorreu comigo desde a primeira noite em que saí. Bastou me apresentar como músico brasileiro, para que os cubanos, que tocavam na casa, me convidassem para a jam session”, recorda.
Venezuelanos, uruguaios, cubanos, além dos espanhóis, teriam aberto as portas para o brasileiro, que, de imediato, conheceu o poeta espanhol Daniel Lesmes, que se tornou seu grande parceiro naquele país. Aproximar os mundos lusófano e hispano, que têm muito em comum com o brasileiro, foi e continua sendo o projeto de Gladston, que detecta similaridade entre o candombe uruguaio e o maracatu, além da milonga argentina com o baião.
Sem pressa, o cantor e compositor diz que o show de hoje à noite é para dizer às pessoas que ele está de volta ao Brasil, depois de ter tido a oportunidade de viver na Espanha e de excursionar por seis vezes ao Japão (numa delas ao lado do renomado pianista uruguaio Hugo Fattoruso, além do percussionista japonês Tomoniro Yahiro).
O mais recente disco de Gladston Galliza, Alvorada, foi gravado ao lado da pianista japonesa Miyuki Onitake.
GLADSTON GALLIZA & BANDA – EM CASA
Show sexta-feira, às 20h. Conservatório UFMG, Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Informações: (31) 3409-8300.