“Viramos irmãs e estamos tendo um entrosamento total”, diz Jeniffer Nascimento, a Jenny, de 20 anos, que começou a cantar com 5 e já participou de vários musicais, como 'Hairspray', 'Hair', 'New York, New York' e 'Mamma mia'. “É difícil viver com pessoas que você conhece há pouco tempo e longe da família e dos amigos. No meu caso e no da Bruna, que somos de São Paulo, fica um pouco mais fácil, porque pelo menos nos fins de semana a gente pode ver os familiares. Mas tem sido uma experiência fantástica. Nossa vida está bem corrida e é bacana contar uma com a outra”, acredita.
Fórmula pronta
O primeiro álbum do grupo, o homônimo 'Girls', lançado pela Sony Music, tem uma pegada bem pop e boa parte do repertório explora batidas eletrônicas. As referências dos ídolos teen da atualidade, como Nicki Minaj, Britney Spears, Beyoncé, Alicia Keys, Rihanna e Demi Lovato, entre outras, é evidente. Algumas das faixas já estão nas rádios e na internet, como 'Monkey see, monkey do' e 'Shake shake'.
O disco conta com a participação de convidados como Negra Li, Mika, Aggro Santos e Suave. Todas as 14 composições têm a assinatura do produtor Rick Bonadio, seja sozinho ou em parcerias, como as com os integrante do NX Zero Gee Rocha e Di Ferrero. Inclusive foi Bonadio quem idealizou e lançou a banda e se tornou uma espécie de pai das garotas, assim como fez com o Rouge.
Aliás, é impossível não comparar as Girls com o Rouge, outro grupo feminino, que surgiu a partir do programa Popstars, do SBT. Além do formato de quinteto, as novatas do Girls cantam, dançam e têm biotipos semelhantes aos das meninas do Rouge. Tem loira, morena, negra... Na época, Bonadio produziu também o Br’oz, na mesma linha pop, mas com garotos.
Jenny diz que não ver problemas com essa associação, até porque o Rouge é uma influência para elas e suas parceiras. “Elas são nossas ‘ídolas’. Tanto que todas do Rouge nos apoiaram. Quando eu era pequena, queria ser como elas. Eu me lembro até de ter gravado um comercial em que contracenava com as meninas e fiquei superemocionada’’.
Apesar das inevitáveis comparações, as meninas do Girls afirmam que não querem roubar o espaço de ninguém. “Cada um tem sua história e espero que as Girls tenham uma trajetória tão linda quanto a do Rouge”, explica Jenny.
Ainda em fase de divulgação do CD e com grande expectativa para o início da turnê nacional em outubro, Jenny acredita que o grande diferencial do grupo é oferecer um pop bem eclético. “Nosso disco está bem diversificado e temos todas as vertentes, como o hip-hop, reagge, dance, a balada mais romântica... Isso é algo que falta no Brasil, e fora que pegamos influências internacionais e adaptamos ao nosso estilo. Quem gosta de pop vai aprovar nosso trabalho. É um show dinâmico, para dançar, pular e se emocionar”, garante.
Confira o vídeoclipe da faixa 'Monkey see, monkey do':