Batidas marciais, piscadelas a Michael Jackson e um sexy “I love you Rio”, acenderam o show de Beyoncé no ápice de primeira noite de Rock in Rio. Entre as grandes turnês que passam por aqui, é a melhor, com o vozeirão da diva em destaque, sempre nos lembrando que Beyoncé tem tanto talento quanto tem corpo.
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As batidas são o resultado de colaborações entre craques como André 3000, Kanye West, The Dream. Dão ao show um fluxo mais elegante do que o que estamos acostumados, por serem a diáspora de diversos estilos de música negra que deságua sobre a contemporaneidade do hip hop. Ouvimos pedaços de Human Nature, de Michael Jackson, Love to Love You, de Donna Summer, e hip-hop impiedoso.
A velha dúvida do playback sempre surge em situações destas, mas como provou em cadeia nacional ao cantar o hino americano após dúvidas sobre sua apresentação no Super Bowl deste ano, a voz é realmente tudo o que escutamos no disco.
E assim continua, por quase duas horas, mais uma volta olímpica de Beyoncé ao consolidar sua supremacia performática. Há algo de destemido, vitorioso nesta sagração de Queen B (como a chamam seus fãs), que parece dizer que não há limites para o sucesso. A forma física é impecável, a beleza é estonteante, um sorriso de 24 quilates e uma voz de melismas impecáveis consolidam uma fórmula pop esculpida à perfeição por Beyoncé em seus últimos discos. Isto, mesmo com uma set list com tantos lados B quanto hits, que vai de batidas arrastadas à voz e violão sem parcimônia e sagazmente coloca os sucessos açucarados em momentos estratégicos.