saiba mais
O mais recente, por sinal, já tem três anos. 'Couleurs sur Paris' foi um trabalho bem diferente dos discos anteriores, 'Nouvelle Vague' (2004), 'Band à part' (2006) e '3' (2009). Pela primeira vez o grupo gravou versões de canções francesas – até então, o inglês era dominante. Curiosamente, foi mal recebido em seu país natal. “Foi o oposto do que esperávamos, ainda mais porque o gravamos para o público francês. Eram canções famosas cantadas por cantores conhecidas na França. E no exterior, Alemanha e Estados Unidos, entre outros países, ele foi bem”, continua Collin.
Tanto por isso, a apresentação desta noite será baseada nas gravações iniciais. “É uma espécie de ‘best of’, com músicas de todos os discos.” Além das duas vocalistas, a banda que subirá ao palco do Sesc Palladium vai contar com cinco instrumentistas. A bossa nova acompanha todo o trabalho do Nouvelle Vague. Collin a conheceu através das gravações de João Gilberto, Tom Jobim e Stan Getz. Mais tarde, passou a estudar também as letras. E tem uma relação próxima com o Brasil – foi um dos responsáveis pelo álbum 'Amor inventado' (2012), de Karina Zeviani.
No entanto, vale lembrar, a bossa é apenas uma ponta do iceberg. No balaio do Nouvelle Vague também há muito espaço para o country e reggae. “Mas sempre tocamos no estilo próprio do Nouvelle Vague. Conosco, você nunca vai ouvir a típica bossa ou o típico reggae.” Ainda que não se considera uma banda cover, o grupo francês sempre gravou versões, nunca material original. “A verdade é que faço coisas bem diferentes. Essa necessidade de compor supro em outros projetos. Faço trilhas para cinema, por exemplo”, diz Collin, que apesar de não fazer planos, sonha com o registro ao vivo, para DVD, do Nouvelle Vague.
Todos por um
NOUVELLE VAGUE
Show nesta quarta-feira, às 21h
Local: Sesc Palladium,
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro
Ingressos: plateia 1, R$ 120 (inteira); plateia 2, R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada); plateia 3, R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada)