Não tem jeito: quem gosta de Joe Satriani vai sempre aplaudir seu jeito de tocar guitarra e quem não gosta torcerá o nariz para ele até a morte, com ou sem pirotecnia no instrumento. 'Unstoppable momentum' (Epic/Sony), seu recém-lançado disco, deverá confirmar isso: ao longo das 11 faixas instrumentais compostas por ele, o artista norte-americano impressiona (quando realmente consegue) mais pela musicalidade que pela destreza.
A caminho do fim do trabalho, 'Jumpin’in', que a princípio não promete muito, finalmente joga o disco para cima com boa performance do guitarrista. Em geral, ele aposta em temas simples que ajudam a prender a atenção do ouvinte e conduzi-lo até segundas e terceiras partes mais complexas e densas. O norte é sempre o rock, com rápidos flertes com o heavy e o estilo de Tom Morello no Rage Against the Machine (especificamente em 'Lies and truths').
Sem dúvida, o melhor do álbum está concentrado em sua primeira metade, sobretudo na faixa-título e em 'Can’t go back', sendo que nessa última Satriani registra solo “envenenado”, daqueles que praticamente sumiram dos discos atualmente. Nesse sentido, sua discografia pode ser considerada santuário para os amantes da figura do guitar hero, que desapareceu – ou mudou completamente de forma. Mike Keneally (teclado), Chris Chaney (baixo) e Vinnie Colaiuta (bateria) completam a banda do artista.
A caminho do fim do trabalho, 'Jumpin’in', que a princípio não promete muito, finalmente joga o disco para cima com boa performance do guitarrista. Em geral, ele aposta em temas simples que ajudam a prender a atenção do ouvinte e conduzi-lo até segundas e terceiras partes mais complexas e densas. O norte é sempre o rock, com rápidos flertes com o heavy e o estilo de Tom Morello no Rage Against the Machine (especificamente em 'Lies and truths').