"Michael não morreu", bradam por aí, ainda hoje, alguns fãs do rei do pop. Nem precisaria de tanta veemência na afirmação: basta ligar o rádio ou ir a uma festa para ver que o legado do artista norte-americano não perdeu uma gota sequer de relevância. Hoje, completam-se quatro anos da morte do astro, e, nesse período, estima-se que se tenham vendido mais ingressos para eventos ligados a ele do que em toda a trajetória artística do ídolo. Inclui-se aí um espetáculo do Cirque du Soleil e um documentário que se tornou um dos mais vistos da história. A informação foi publicada em maio no jornal britânico The Independent.
Desde 2009, o espólio de Michael, que saiu de cena aos 50 anos, teria arrecadado algo em torno de US$ 600 milhões. A cifra o coloca, provavelmente, à frente de qualquer artista vivo e na ativa nesse mesmo período. Inclusive aqueles que têm a pretensão de ocupar, um pouco que seja, um pedacinho do trono deixado pelo astro. Cantores como Justin Timberlake e Bruno Mars, por exemplo, estão aí, mas ainda não são unanimidades.
O rei do pop é o artista que mais vende no iTunes hoje — só nos últimos quatro anos, 50 milhões de discos. Além disso, o póstumo Michael bateu a casa de 1 milhão de cópias comercializadas. Os números gigantescos impressionam e aliviam, pois Jackson tinha dívidas girando em torno dos US$ 500 milhões antes de partir — de acordo com a imprensa norte-americana. Entretanto, o nome do astro continua a aparecer na mídia por motivos extra-artísticos. Julgamentos, denúncias, família — não deve estar sendo fácil para Michael Jackson descansar em paz.
Chris Brown presta homenagem ao Rei dançando Billy Jean