São Paulo – Sandy tem cara e jeitinho de menina. Mas virou mulher e isso fica claro diante da maturidade com que fala do novo disco, Sim (Universal), o segundo desde o fim da dupla com o irmão, Junior. “Estou muito tranquila. Sei qual é o meu caminho. Não gosto de definir meu trabalho em palavras, elas podem me limitar. Acima de tudo, sou uma artista realizada, verdadeira comigo mesma”, garante.

Sandy assina praticamente todas as 10 faixas de Sim – metade é inédita. Parceria com Tati Bernardi, Morada ganhou arranjo de Jaques Morelenbaum. Quando ela e o marido, Lucas Lima, ouviram a canção, decidiram imediatamente convidar o maestro e violoncelista que trabalhou com Tom Jobim e Caetano Veloso.

“Hoje, o músico tem liberdade muito grande, pode lançar suas canções quando quiser. Como já tinha algumas prontas, resolvi usar essa liberdade”, explica a cantora e compositora, de 30 anos. Ela já superou a crise do mercado fonográfico. “No início, foi desanimador perceber que a música perdia espaço e não era valorizada. Passado algum tempo, percebemos que as pessoas agora têm acesso enorme ao nosso trabalho. Nunca foi tão grande a oportunidade de chegar perto do público”, comemora.

Com apertada agenda de shows, Junior não participa do projeto da irmã. Sandy promete fazer show em BH no segundo semestre.

O repórter viajou a convite da Universal