“Fazemos música brasileira com linguagem do mundo”, explica Gilu Amaral, de 29 anos, criador da orquestra, prometendo show dançante com arranjos caprichados. No repertório está a produção autoral, como 'De leve', 'Boneco gigante', 'Ladeira' e 'Canto da sereia', do baiano Oswaldo Nunes (1930-1991). 'Pra ficar' tem produtor ilustre: Arto Lindsay, que assinou dois discos de Caetano Veloso e dois de Marisa Monte. “Nosso som tem frevo e mais uma porção de coisas, tudo suingando junto”, avisa o norte-americano, famoso por fazer a ponte entre a MPB e a vanguarda musical nova-iorquina.
Ao juntar instrumentistas do Grêmio Musical Henrique Dias, uma escola popular do Recife, com artistas que transitavam entre várias estéticas, a proposta de Gilu era “engrossar o caldo, colocando em contato gente de grande musicalidade”. O grupo tem dois cantores: Tiné, oriundo da tradição do coco, e Maciel Salú, que também toca rabeca. Os instrumentistas são Gilu Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba).
ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA
. Ouro Preto
Sexta-feira, às 22h, na Casa Imaginária, Rua Padre José Marco Pena, (31)3551-5788, Bairro Rosário, Ouro Preto. Abertura: Rua da Virada. Ingressos: R$ 30.
. Belo Horizonte
Sábado, às 22h, no Granfinos, Avenida Brasil, 326, Bairro Santa Efigênia, (31)3241-1482. Ingressos: 1º lote: R$ 30 (inteira)e R$ 15 (meia). 2º lote: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
Orquestra Contemporânea de Olinda lança 'Pra ficar'
Pernambucanos se apresentam antes em Ouro Preto
Tem banda nova chegando a Minas Gerais: nesta sexta-feira à noite, a Orquestra Contemporânea de Olinda vai lançar o disco 'Pra ficar' em Ouro Preto e sábado faz show em BH. Surgido em 2007 da soma de um quarteto de sopros de frevo e músicos com experiência em vários gêneros, o grupo lançou o disco 'Orquestra Contemporânea de Olinda' (2008), que lhe valeu indicação ao Grammy e notícia no New York Times. Em BH, a turma já participou do Comida di Boteco e do Festival do Lixo e da Cidadania.